Ramon Finelli: Quando a gente conversa com outros parceiros nossos aqui também da indústria com relação a planejamento integrado, e que naturalmente têm uma visão de logística, uma visão de demanda, de oferta, também, da sua capacidade produtiva, um dos grandes desafios é conectar, digamos assim, os elos da cadeia, e pensando no que você contou para a gente sobre a Raizen, pensando muito na questão de logística, do modal de transportes, eu fico imaginando quão difícil e quão complicada é a colaboração, e de certa forma o engajamento e o envolvimento, digamos assim, de todos esses elos, e o próximo elo, pelo menos na minha perspectiva, é o elo de quem está de fato levando o produto da Raizen por exemplo, para o seu destino final. Eu acho que seria interessante, Renata, você trazer para a gente um pouco como a tecnologia de certa forma se conecta, por exemplo, com um motorista de caminhão, e com todo esse processo, como vocês digamos podem e estão utilizando a tecnologia a favor de conectar as pessoas e conectar todos esses processos.
Renata: Bem complexa a pergunta, vou tentar dividi-la em partes para responder: quando a gente fala de planejamento integrado, é algo bem recente aqui dentro da Raizen e eu acho que a gente vem aí numa parceria muito grande com o trading organizando esses processos e evoluindo bem, eu acho que a gente conseguiu trazer muita rotina e disciplina, porque quando a gente fala de planejamento, a palavra-chave é: rotina. Você tem que estar ali sempre recebendo todas essas informações, trabalhando essas informações e aprendendo com essas informações. E se você não tiver disciplina, se você não estiver fazendo o PDCA, planejando e depois lá no fim controlando, você obviamente não vai conseguir ter essa cadeia girando bem, e quem sofre é o motorista na ponta. No fim da linha, quem está no dia a dia, no fronte com o final de todo esse planejamento, a gente brinca, o produto, ele infelizmente não vai por wifi, então você tem uma pessoa ali no fim da linha. Então quando a gente fala até chegar no motorista, a gente tem algumas tecnologias e algumas ferramentas que vão fazendo esse processo em níveis estratégicos, em níveis táticos, e depois chega no nível operacional. Para o motorista, isso se traduz, na verdade, no que a gente fala, num plano de coleta. Então, de onde ele vai, da origem A até o destino B, e aí se traduz em tempos e movimentos, onde a gente entende qual é a cadência, então qual é a velocidade que eu vou ter essa venda desse produto, como o meu estoque vai estar sendo consumido, e aí como que eu preciso ir liberando esse motorista. Então, a gente tem algumas ferramentas que ajudam a gente a fazer também toda essa parte de como a gente manda esse plano para o transportador, e aí o motorista na ponta, ele acaba recebendo muito mais, você tem que ir nessa origem, nesse destino, com esses tempos e movimentos. Então, para ele, acaba sendo uma orquestra muito mais de: eu estou aderido ao tempo ou não estou? E aí a gente usa muito a nossa torre de controle, que a gente olha também duas formas: tanto a segurança, então essa torre de controle, ela olha ali: meu motorista está fadigado? A gente, por exemplo, algo que eu acho bastante importante ressaltar, e a gente ficou muito feliz com essa mudança agora da lei do motorista, é que a gente já trabalhava com essa lei de motorista, de a gente fazer as pausas da forma correta, então a cada quatro horas os nossos motoristas têm que parar 30 minutos para fazer o descanso, tem o interstício, mas mesmo assim a gente controla com a nossa torre a fadiga dele, e se ele está fatigado, a gente tem um aplicativo dentro do caminhão onde apita. A gente não tem acesso do motorista através do celular, eles não podem ter interação com o celular, então a gente tem também dentro do caminhão um aparelho que a cada momento que ele se move, se ele está muito desatento, também isso apita, isso manda um alerta, e quando é algo muito crítico, acho que até o Ramon gostou desse exemplo que a gente trouxe, a gente intervém parando o motorista. O plano realmente é algo bastante complexo, e a gente tem uma pessoa ali no fim da linha. Então, a gente tem alguém olhando sempre essa parte de segurança, meio ambiente e saúde mesmo, porque um caminhão desses, se acontecer qualquer acidente, você pode inclusive poluir rios. Na Amazônia, por exemplo, a gente anda com balsas. Balsas correspondem, só para vocês terem aí quanto que a gente tem de produto, é quase 180 caminhões, Super B trains sendo transportados. Então, a gente tem um time que acompanha essa parte toda de SSMA, e a gente também tem o time que acompanha a produtividade, para a gente garantir que o caminhão também não chegue atrasado, garanta o nível de serviço no fim da ponta, da cadeia. Então, é uma orquestra bem grande.
Ramon Finelli: Quando a gente conversa com outros parceiros nossos aqui também da indústria com relação a planejamento integrado, e que naturalmente têm uma visão de logística, uma visão de demanda, de oferta, também, da sua capacidade produtiva, um dos grandes desafios é conectar, digamos assim, os elos da cadeia, e pensando no que você contou para a gente sobre a Raizen, pensando muito na questão de logística, do modal de transportes, eu fico imaginando quão difícil e quão complicada é a colaboração, e de certa forma o engajamento e o envolvimento, digamos assim, de todos esses elos, e o próximo elo, pelo menos na minha perspectiva, é o elo de quem está de fato levando o produto da Raizen por exemplo, para o seu destino final. Eu acho que seria interessante, Renata, você trazer para a gente um pouco como a tecnologia de certa forma se conecta, por exemplo, com um motorista de caminhão, e com todo esse processo, como vocês digamos podem e estão utilizando a tecnologia a favor de conectar as pessoas e conectar todos esses processos.
Renata: Bem complexa a pergunta, vou tentar dividi-la em partes para responder: quando a gente fala de planejamento integrado, é algo bem recente aqui dentro da Raizen e eu acho que a gente vem aí numa parceria muito grande com o trading organizando esses processos e evoluindo bem, eu acho que a gente conseguiu trazer muita rotina e disciplina, porque quando a gente fala de planejamento, a palavra-chave é: rotina. Você tem que estar ali sempre recebendo todas essas informações, trabalhando essas informações e aprendendo com essas informações. E se você não tiver disciplina, se você não estiver fazendo o PDCA, planejando e depois lá no fim controlando, você obviamente não vai conseguir ter essa cadeia girando bem, e quem sofre é o motorista na ponta. No fim da linha, quem está no dia a dia, no fronte com o final de todo esse planejamento, a gente brinca, o produto, ele infelizmente não vai por wifi, então você tem uma pessoa ali no fim da linha. Então quando a gente fala até chegar no motorista, a gente tem algumas tecnologias e algumas ferramentas que vão fazendo esse processo em níveis estratégicos, em níveis táticos, e depois chega no nível operacional. Para o motorista, isso se traduz, na verdade, no que a gente fala, num plano de coleta. Então, de onde ele vai, da origem A até o destino B, e aí se traduz em tempos e movimentos, onde a gente entende qual é a cadência, então qual é a velocidade que eu vou ter essa venda desse produto, como o meu estoque vai estar sendo consumido, e aí como que eu preciso ir liberando esse motorista. Então, a gente tem algumas ferramentas que ajudam a gente a fazer também toda essa parte de como a gente manda esse plano para o transportador, e aí o motorista na ponta, ele acaba recebendo muito mais, você tem que ir nessa origem, nesse destino, com esses tempos e movimentos. Então, para ele, acaba sendo uma orquestra muito mais de: eu estou aderido ao tempo ou não estou? E aí a gente usa muito a nossa torre de controle, que a gente olha também duas formas: tanto a segurança, então essa torre de controle, ela olha ali: meu motorista está fadigado? A gente, por exemplo, algo que eu acho bastante importante ressaltar, e a gente ficou muito feliz com essa mudança agora da lei do motorista, é que a gente já trabalhava com essa lei de motorista, de a gente fazer as pausas da forma correta, então a cada quatro horas os nossos motoristas têm que parar 30 minutos para fazer o descanso, tem o interstício, mas mesmo assim a gente controla com a nossa torre a fadiga dele, e se ele está fatigado, a gente tem um aplicativo dentro do caminhão onde apita. A gente não tem acesso do motorista através do celular, eles não podem ter interação com o celular, então a gente tem também dentro do caminhão um aparelho que a cada momento que ele se move, se ele está muito desatento, também isso apita, isso manda um alerta, e quando é algo muito crítico, acho que até o Ramon gostou desse exemplo que a gente trouxe, a gente intervém parando o motorista. O plano realmente é algo bastante complexo, e a gente tem uma pessoa ali no fim da linha. Então, a gente tem alguém olhando sempre essa parte de segurança, meio ambiente e saúde mesmo, porque um caminhão desses, se acontecer qualquer acidente, você pode inclusive poluir rios. Na Amazônia, por exemplo, a gente anda com balsas. Balsas correspondem, só para vocês terem aí quanto que a gente tem de produto, é quase 180 caminhões, Super B trains sendo transportados. Então, a gente tem um time que acompanha essa parte toda de SSMA, e a gente também tem o time que acompanha a produtividade, para a gente garantir que o caminhão também não chegue atrasado, garanta o nível de serviço no fim da ponta, da cadeia. Então, é uma orquestra bem grande.
Ramon Finelli: Quando a gente conversa com outros parceiros nossos aqui também da indústria com relação a planejamento integrado, e que naturalmente têm uma visão de logística, uma visão de demanda, de oferta, também, da sua capacidade produtiva, um dos grandes desafios é conectar, digamos assim, os elos da cadeia, e pensando no que você contou para a gente sobre a Raizen, pensando muito na questão de logística, do modal de transportes, eu fico imaginando quão difícil e quão complicada é a colaboração, e de certa forma o engajamento e o envolvimento, digamos assim, de todos esses elos, e o próximo elo, pelo menos na minha perspectiva, é o elo de quem está de fato levando o produto da Raizen por exemplo, para o seu destino final. Eu acho que seria interessante, Renata, você trazer para a gente um pouco como a tecnologia de certa forma se conecta, por exemplo, com um motorista de caminhão, e com todo esse processo, como vocês digamos podem e estão utilizando a tecnologia a favor de conectar as pessoas e conectar todos esses processos.
Renata: Bem complexa a pergunta, vou tentar dividi-la em partes para responder: quando a gente fala de planejamento integrado, é algo bem recente aqui dentro da Raizen e eu acho que a gente vem aí numa parceria muito grande com o trading organizando esses processos e evoluindo bem, eu acho que a gente conseguiu trazer muita rotina e disciplina, porque quando a gente fala de planejamento, a palavra-chave é: rotina. Você tem que estar ali sempre recebendo todas essas informações, trabalhando essas informações e aprendendo com essas informações. E se você não tiver disciplina, se você não estiver fazendo o PDCA, planejando e depois lá no fim controlando, você obviamente não vai conseguir ter essa cadeia girando bem, e quem sofre é o motorista na ponta. No fim da linha, quem está no dia a dia, no fronte com o final de todo esse planejamento, a gente brinca, o produto, ele infelizmente não vai por wifi, então você tem uma pessoa ali no fim da linha. Então quando a gente fala até chegar no motorista, a gente tem algumas tecnologias e algumas ferramentas que vão fazendo esse processo em níveis estratégicos, em níveis táticos, e depois chega no nível operacional. Para o motorista, isso se traduz, na verdade, no que a gente fala, num plano de coleta. Então, de onde ele vai, da origem A até o destino B, e aí se traduz em tempos e movimentos, onde a gente entende qual é a cadência, então qual é a velocidade que eu vou ter essa venda desse produto, como o meu estoque vai estar sendo consumido, e aí como que eu preciso ir liberando esse motorista. Então, a gente tem algumas ferramentas que ajudam a gente a fazer também toda essa parte de como a gente manda esse plano para o transportador, e aí o motorista na ponta, ele acaba recebendo muito mais, você tem que ir nessa origem, nesse destino, com esses tempos e movimentos. Então, para ele, acaba sendo uma orquestra muito mais de: eu estou aderido ao tempo ou não estou? E aí a gente usa muito a nossa torre de controle, que a gente olha também duas formas: tanto a segurança, então essa torre de controle, ela olha ali: meu motorista está fadigado? A gente, por exemplo, algo que eu acho bastante importante ressaltar, e a gente ficou muito feliz com essa mudança agora da lei do motorista, é que a gente já trabalhava com essa lei de motorista, de a gente fazer as pausas da forma correta, então a cada quatro horas os nossos motoristas têm que parar 30 minutos para fazer o descanso, tem o interstício, mas mesmo assim a gente controla com a nossa torre a fadiga dele, e se ele está fatigado, a gente tem um aplicativo dentro do caminhão onde apita. A gente não tem acesso do motorista através do celular, eles não podem ter interação com o celular, então a gente tem também dentro do caminhão um aparelho que a cada momento que ele se move, se ele está muito desatento, também isso apita, isso manda um alerta, e quando é algo muito crítico, acho que até o Ramon gostou desse exemplo que a gente trouxe, a gente intervém parando o motorista. O plano realmente é algo bastante complexo, e a gente tem uma pessoa ali no fim da linha. Então, a gente tem alguém olhando sempre essa parte de segurança, meio ambiente e saúde mesmo, porque um caminhão desses, se acontecer qualquer acidente, você pode inclusive poluir rios. Na Amazônia, por exemplo, a gente anda com balsas. Balsas correspondem, só para vocês terem aí quanto que a gente tem de produto, é quase 180 caminhões, Super B trains sendo transportados. Então, a gente tem um time que acompanha essa parte toda de SSMA, e a gente também tem o time que acompanha a produtividade, para a gente garantir que o caminhão também não chegue atrasado, garanta o nível de serviço no fim da ponta, da cadeia. Então, é uma orquestra bem grande.
Este conteúdo é um corte do nosso episódio: “#238 - Raízen: orquestrando problemas complexos com agilidade”.
Nele, Renata Cabrini, Head de Produtividade e Planejamento Logístico da Raízen fala da importância do planejamento para dar visibilidade para o motorista. Além disso, também compartilha sobre as ações da empresa usando a tecnologia para oferecer mais segurança ao colaborador, entendendo sua prioridade durante todo o processo.
Bateu a curiosidade? Então dá o play!
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