M1: Bom dia, boa tarde, boa noite. Esse é mais um episódio de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização. Pessoal, no Enzimas de hoje eu queria falar um pouquinho sobre processos de mudança, mas a partir da perspectiva de redes sociais, quando eu falo de redes sociais, estou falando não necessariamente das redes sociais modernas, Facebook ou LinkedIn, estou falando de redes sociais mesmo, das ligações entre as pessoas que, claro, podem estar expressas nessas redes sociais que eu mencionei anteriormente. E é interessante, eu estou lendo um livro que mostra que quando a gente quer fazer uma mudança em uma determinada organização, obviamente que essas pessoas estão ligadas em rede e a gente tem o hábito de pensar na mudança a partir de um mudança de um influenciador daquela mudança que irá propagar essa informação para a máxima quantidade de pessoas possíveis, como, de forma similar o que acontece com a viralização de uma ideia ou de um meme, por exemplo, então, a gente pensa sempre em pegar alguém ali que seja um influenciador e esse alguém, ao divulgar uma informação, essa informação vai chegar rapidamente em muitas e muitas pessoas com as quais esse influenciador tem uma conexão fraca e ele então vai ter a capacidade de influenciar muitas pessoas muito rapidamente. Ora, é verdade que essa informação vai chegar a muita gente, mas será que é verdade que essa informação vai mudar o comportamento dessas pessoas que a receberam? Esse é o ponto principal colocado pelo livro, a gente parte ainda do conceito de mudança pensando no influenciador e pensando de uma forma que o autor chama de contágio simples, ou seja, basta as pessoas terem contato com aquela informação, igual basta a gente ter contato com um vírus para poder ser contaminado por aquela informação, isso vale para a propagação de informações, por exemplo, quando você quer propagar ou disseminar uma vaga de emprego, mas isso não vale para propagação de novas atitudes e novos comportamentos. Por quê? Porque quando você vai ter que ter uma nova atitude ou um novo comportamento, uma das coisas mais importantes que fará você mudar, mais do que simplesmente ter a informação sobre aquilo, é perceber no seu ambiente social um reforço, uma legitimação daquele novo comportamento, isso significa então, que esse modelo simplesmente de disseminar informação e esperar que ela viralize é um modelo completamente falho para quando você precisa desse tal contágio que é mais complexo, quando você está falando desse contágio que é mais complexo, você precisa de um modelo em que as pessoas estejam em redes que possuem até redundâncias de forma que elas recebam exemplos e informações de mais de uma pessoa com a qual elas convivem, na medida em que isso acontece, essa pessoa começa a perceber que aquela nova atitude é socialmente aceita e, começa também a fazer aquilo. Achei interessante trazer essa reflexão porque a gente, às vezes, quando quer fazer um processo de mudança, a gente costuma pensar tanto nessa questão de ter um influenciador que irá disseminar aquela informação ou pensa muito exatamente no melhor conteúdo do mundo que fará aquela informação chegar muito bem onde ela tem que chegar e esquece a topologia da rede na qual aquela informação vai se propagar, e na importância de achar redes que tenham esses pontos redundantes que façam com que aquele comportamento se espalhe ali e depois, por meio de pontes, chegue a outras redes, mas o interessante é que essa mudança, obviamente, vai ser mais lenta inicialmente, mas ela pode se tornar bem rápida na medida em que o hábito ou a nova atitude vai se tornando realmente reforçada na rede como um todo.
M1: Bom dia, boa tarde, boa noite. Esse é mais um episódio de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização. Pessoal, no Enzimas de hoje eu queria falar um pouquinho sobre processos de mudança, mas a partir da perspectiva de redes sociais, quando eu falo de redes sociais, estou falando não necessariamente das redes sociais modernas, Facebook ou LinkedIn, estou falando de redes sociais mesmo, das ligações entre as pessoas que, claro, podem estar expressas nessas redes sociais que eu mencionei anteriormente. E é interessante, eu estou lendo um livro que mostra que quando a gente quer fazer uma mudança em uma determinada organização, obviamente que essas pessoas estão ligadas em rede e a gente tem o hábito de pensar na mudança a partir de um mudança de um influenciador daquela mudança que irá propagar essa informação para a máxima quantidade de pessoas possíveis, como, de forma similar o que acontece com a viralização de uma ideia ou de um meme, por exemplo, então, a gente pensa sempre em pegar alguém ali que seja um influenciador e esse alguém, ao divulgar uma informação, essa informação vai chegar rapidamente em muitas e muitas pessoas com as quais esse influenciador tem uma conexão fraca e ele então vai ter a capacidade de influenciar muitas pessoas muito rapidamente. Ora, é verdade que essa informação vai chegar a muita gente, mas será que é verdade que essa informação vai mudar o comportamento dessas pessoas que a receberam? Esse é o ponto principal colocado pelo livro, a gente parte ainda do conceito de mudança pensando no influenciador e pensando de uma forma que o autor chama de contágio simples, ou seja, basta as pessoas terem contato com aquela informação, igual basta a gente ter contato com um vírus para poder ser contaminado por aquela informação, isso vale para a propagação de informações, por exemplo, quando você quer propagar ou disseminar uma vaga de emprego, mas isso não vale para propagação de novas atitudes e novos comportamentos. Por quê? Porque quando você vai ter que ter uma nova atitude ou um novo comportamento, uma das coisas mais importantes que fará você mudar, mais do que simplesmente ter a informação sobre aquilo, é perceber no seu ambiente social um reforço, uma legitimação daquele novo comportamento, isso significa então, que esse modelo simplesmente de disseminar informação e esperar que ela viralize é um modelo completamente falho para quando você precisa desse tal contágio que é mais complexo, quando você está falando desse contágio que é mais complexo, você precisa de um modelo em que as pessoas estejam em redes que possuem até redundâncias de forma que elas recebam exemplos e informações de mais de uma pessoa com a qual elas convivem, na medida em que isso acontece, essa pessoa começa a perceber que aquela nova atitude é socialmente aceita e, começa também a fazer aquilo. Achei interessante trazer essa reflexão porque a gente, às vezes, quando quer fazer um processo de mudança, a gente costuma pensar tanto nessa questão de ter um influenciador que irá disseminar aquela informação ou pensa muito exatamente no melhor conteúdo do mundo que fará aquela informação chegar muito bem onde ela tem que chegar e esquece a topologia da rede na qual aquela informação vai se propagar, e na importância de achar redes que tenham esses pontos redundantes que façam com que aquele comportamento se espalhe ali e depois, por meio de pontes, chegue a outras redes, mas o interessante é que essa mudança, obviamente, vai ser mais lenta inicialmente, mas ela pode se tornar bem rápida na medida em que o hábito ou a nova atitude vai se tornando realmente reforçada na rede como um todo.
M1: Bom dia, boa tarde, boa noite. Esse é mais um episódio de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização. Pessoal, no Enzimas de hoje eu queria falar um pouquinho sobre processos de mudança, mas a partir da perspectiva de redes sociais, quando eu falo de redes sociais, estou falando não necessariamente das redes sociais modernas, Facebook ou LinkedIn, estou falando de redes sociais mesmo, das ligações entre as pessoas que, claro, podem estar expressas nessas redes sociais que eu mencionei anteriormente. E é interessante, eu estou lendo um livro que mostra que quando a gente quer fazer uma mudança em uma determinada organização, obviamente que essas pessoas estão ligadas em rede e a gente tem o hábito de pensar na mudança a partir de um mudança de um influenciador daquela mudança que irá propagar essa informação para a máxima quantidade de pessoas possíveis, como, de forma similar o que acontece com a viralização de uma ideia ou de um meme, por exemplo, então, a gente pensa sempre em pegar alguém ali que seja um influenciador e esse alguém, ao divulgar uma informação, essa informação vai chegar rapidamente em muitas e muitas pessoas com as quais esse influenciador tem uma conexão fraca e ele então vai ter a capacidade de influenciar muitas pessoas muito rapidamente. Ora, é verdade que essa informação vai chegar a muita gente, mas será que é verdade que essa informação vai mudar o comportamento dessas pessoas que a receberam? Esse é o ponto principal colocado pelo livro, a gente parte ainda do conceito de mudança pensando no influenciador e pensando de uma forma que o autor chama de contágio simples, ou seja, basta as pessoas terem contato com aquela informação, igual basta a gente ter contato com um vírus para poder ser contaminado por aquela informação, isso vale para a propagação de informações, por exemplo, quando você quer propagar ou disseminar uma vaga de emprego, mas isso não vale para propagação de novas atitudes e novos comportamentos. Por quê? Porque quando você vai ter que ter uma nova atitude ou um novo comportamento, uma das coisas mais importantes que fará você mudar, mais do que simplesmente ter a informação sobre aquilo, é perceber no seu ambiente social um reforço, uma legitimação daquele novo comportamento, isso significa então, que esse modelo simplesmente de disseminar informação e esperar que ela viralize é um modelo completamente falho para quando você precisa desse tal contágio que é mais complexo, quando você está falando desse contágio que é mais complexo, você precisa de um modelo em que as pessoas estejam em redes que possuem até redundâncias de forma que elas recebam exemplos e informações de mais de uma pessoa com a qual elas convivem, na medida em que isso acontece, essa pessoa começa a perceber que aquela nova atitude é socialmente aceita e, começa também a fazer aquilo. Achei interessante trazer essa reflexão porque a gente, às vezes, quando quer fazer um processo de mudança, a gente costuma pensar tanto nessa questão de ter um influenciador que irá disseminar aquela informação ou pensa muito exatamente no melhor conteúdo do mundo que fará aquela informação chegar muito bem onde ela tem que chegar e esquece a topologia da rede na qual aquela informação vai se propagar, e na importância de achar redes que tenham esses pontos redundantes que façam com que aquele comportamento se espalhe ali e depois, por meio de pontes, chegue a outras redes, mas o interessante é que essa mudança, obviamente, vai ser mais lenta inicialmente, mas ela pode se tornar bem rápida na medida em que o hábito ou a nova atitude vai se tornando realmente reforçada na rede como um todo.