M1: Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é mais um episódio de enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização.
M2: Pessoal, no enzimas de hoje eu gostaria de fazer um comentário sobre um livro que estou lendo que chama social physicis, indicado pelo Vinição, que o deixou encantado e estou entendendo o porquê. De fato, o livro é muito bom. O autor do livro é Alex Pentland, um cientista de dados especializado em big data, e começa a usar big data para entender como as interações sociais entre seres humanos moldam suas atitudes, comportamentos e aprendizado. Ele cria o conceito de social physics porque, da mesma forma que a física acaba estudando matéria e energia, fluxo de energia, ele estuda o que chama de fluxo de ideias. Fazendo um resumo bem simples do livro, é como se nós, seres humanos, ficássemos imersos em um fluxo de ideias e esse fluxo de ideias fosse nos influenciando de forma que fôssemos adotando certos comportamentos e atitudes. Com esse fluxo de ideias é fundamental, importantíssimo, por ser dele que acaba derivando nosso comportamento, entender os nossos relacionamentos, porque a partir dos nossos relacionamentos sociais a gente tem contato com esse fluxo de ideias. Ele cria um modelo que seria algo como você poder ter um tipo de contato que chama de exploration, uma exploração, no sentido de descoberta, de você estar sujeito a ideias de grupos dos quais você, normalmente, não faz parte, ideias externas a sua comunidade, ou seu grupo de trabalho. Você vai estar sujeito a outras perspectivas e depois, vai levar isso para dentro do seu grupo. Essas ideias de fora mais ideias do próprio grupo vão acabar se desenvolvendo em aprendizado e mudanças de comportamento por meio do engajamento. No modelo dele, tem o engagement que só ocorre quando as pessoas se comunicam com frequência, de forma igualitária e têm confiança entre si. Isso é importante porque esse modelo é baseado em big data e isso é interessante porque a psicologia social é muitas vezes questionada, por seus experimentos serem feitos em laboratórios e situações que os críticos consideram muito irreais. Nesse caso, ele trabalha com dados reais, obtidos a partir de celular, internet, e com dados obtidos a partir de sensores sociométricos, cria um crachá que as pessoas usam e que vai medir uma série de interações entre as pessoas, quem está falando mais, falando menos, tom de voz, e tirando essas conclusões. A conclusão mais importante, no âmbito do broadcast do agilismo e das empresas conseguirem navegar em um ambiente incerto e prosperar na era digital, é provar que a inteligência coletiva de um grupo aumenta quanto maior é o fluxo de ideias dentro desse grupo. Então, os grupos têm que ter bons fluxos de ideia para que a inteligência coletiva deles melhore e, consequentemente, a criatividade e produtividade deles melhorem. Isso é interessante porque tem tudo a ver com a estrutura normalmente proposta para quem adota agilismo, a estrutura mais em rede e composta por múltiplos times pequenos. Os times pequenos permitem um grau de engajamento muito maior, uma liberdade de comunicação muito grande, ao mesmo tempo, quando você estrutura a empresa em forma de rede, ao invés de forma hierárquica, você aumenta a possibilidade de exploração desses pequenos times de ideias oriundas de outros times. É claro que essa exploração pode e deve ir além do âmbito da própria empresa, mas o fato é que esses times sujeitos a esse fluxo de ideias mais intenso serão mais produtivos e criativos. A base disso tudo é até evolutiva, porque o ser humano aprende essencialmente por imitação, por troca de ideias. Até parece óbvio quando você pensa sobre isso. Se você restringe isso, focando cada pessoa dentro de uma caixinha com uma meta muito precisa, uma tarefa muito precisa e uma impossibilidade de estar sujeita a quaisquer outros tipos de ideias, esse grupo, como um todo, dificilmente será mais criativo ou produtivo. Então, mais uma vez, a gente vem questionar a forma tradicional de organização das empresas como sendo a única possível, mas de forma pragmática, mostrando que você adotar uma forma que aumente esse fluxo de ideias vai gerar resultados concretos para a empresa. Fechando o enzimas de hoje, para os líderes, como a gente sempre comenta aqui, que devem ser jardineiros fica muito clara essa missão: aumentem o fluxo de ideias dentro dos seus times.
M1: Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é mais um episódio de enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização.
M2: Pessoal, no enzimas de hoje eu gostaria de fazer um comentário sobre um livro que estou lendo que chama social physicis, indicado pelo Vinição, que o deixou encantado e estou entendendo o porquê. De fato, o livro é muito bom. O autor do livro é Alex Pentland, um cientista de dados especializado em big data, e começa a usar big data para entender como as interações sociais entre seres humanos moldam suas atitudes, comportamentos e aprendizado. Ele cria o conceito de social physics porque, da mesma forma que a física acaba estudando matéria e energia, fluxo de energia, ele estuda o que chama de fluxo de ideias. Fazendo um resumo bem simples do livro, é como se nós, seres humanos, ficássemos imersos em um fluxo de ideias e esse fluxo de ideias fosse nos influenciando de forma que fôssemos adotando certos comportamentos e atitudes. Com esse fluxo de ideias é fundamental, importantíssimo, por ser dele que acaba derivando nosso comportamento, entender os nossos relacionamentos, porque a partir dos nossos relacionamentos sociais a gente tem contato com esse fluxo de ideias. Ele cria um modelo que seria algo como você poder ter um tipo de contato que chama de exploration, uma exploração, no sentido de descoberta, de você estar sujeito a ideias de grupos dos quais você, normalmente, não faz parte, ideias externas a sua comunidade, ou seu grupo de trabalho. Você vai estar sujeito a outras perspectivas e depois, vai levar isso para dentro do seu grupo. Essas ideias de fora mais ideias do próprio grupo vão acabar se desenvolvendo em aprendizado e mudanças de comportamento por meio do engajamento. No modelo dele, tem o engagement que só ocorre quando as pessoas se comunicam com frequência, de forma igualitária e têm confiança entre si. Isso é importante porque esse modelo é baseado em big data e isso é interessante porque a psicologia social é muitas vezes questionada, por seus experimentos serem feitos em laboratórios e situações que os críticos consideram muito irreais. Nesse caso, ele trabalha com dados reais, obtidos a partir de celular, internet, e com dados obtidos a partir de sensores sociométricos, cria um crachá que as pessoas usam e que vai medir uma série de interações entre as pessoas, quem está falando mais, falando menos, tom de voz, e tirando essas conclusões. A conclusão mais importante, no âmbito do broadcast do agilismo e das empresas conseguirem navegar em um ambiente incerto e prosperar na era digital, é provar que a inteligência coletiva de um grupo aumenta quanto maior é o fluxo de ideias dentro desse grupo. Então, os grupos têm que ter bons fluxos de ideia para que a inteligência coletiva deles melhore e, consequentemente, a criatividade e produtividade deles melhorem. Isso é interessante porque tem tudo a ver com a estrutura normalmente proposta para quem adota agilismo, a estrutura mais em rede e composta por múltiplos times pequenos. Os times pequenos permitem um grau de engajamento muito maior, uma liberdade de comunicação muito grande, ao mesmo tempo, quando você estrutura a empresa em forma de rede, ao invés de forma hierárquica, você aumenta a possibilidade de exploração desses pequenos times de ideias oriundas de outros times. É claro que essa exploração pode e deve ir além do âmbito da própria empresa, mas o fato é que esses times sujeitos a esse fluxo de ideias mais intenso serão mais produtivos e criativos. A base disso tudo é até evolutiva, porque o ser humano aprende essencialmente por imitação, por troca de ideias. Até parece óbvio quando você pensa sobre isso. Se você restringe isso, focando cada pessoa dentro de uma caixinha com uma meta muito precisa, uma tarefa muito precisa e uma impossibilidade de estar sujeita a quaisquer outros tipos de ideias, esse grupo, como um todo, dificilmente será mais criativo ou produtivo. Então, mais uma vez, a gente vem questionar a forma tradicional de organização das empresas como sendo a única possível, mas de forma pragmática, mostrando que você adotar uma forma que aumente esse fluxo de ideias vai gerar resultados concretos para a empresa. Fechando o enzimas de hoje, para os líderes, como a gente sempre comenta aqui, que devem ser jardineiros fica muito clara essa missão: aumentem o fluxo de ideias dentro dos seus times.
M1: Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é mais um episódio de enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização.
M2: Pessoal, no enzimas de hoje eu gostaria de fazer um comentário sobre um livro que estou lendo que chama social physicis, indicado pelo Vinição, que o deixou encantado e estou entendendo o porquê. De fato, o livro é muito bom. O autor do livro é Alex Pentland, um cientista de dados especializado em big data, e começa a usar big data para entender como as interações sociais entre seres humanos moldam suas atitudes, comportamentos e aprendizado. Ele cria o conceito de social physics porque, da mesma forma que a física acaba estudando matéria e energia, fluxo de energia, ele estuda o que chama de fluxo de ideias. Fazendo um resumo bem simples do livro, é como se nós, seres humanos, ficássemos imersos em um fluxo de ideias e esse fluxo de ideias fosse nos influenciando de forma que fôssemos adotando certos comportamentos e atitudes. Com esse fluxo de ideias é fundamental, importantíssimo, por ser dele que acaba derivando nosso comportamento, entender os nossos relacionamentos, porque a partir dos nossos relacionamentos sociais a gente tem contato com esse fluxo de ideias. Ele cria um modelo que seria algo como você poder ter um tipo de contato que chama de exploration, uma exploração, no sentido de descoberta, de você estar sujeito a ideias de grupos dos quais você, normalmente, não faz parte, ideias externas a sua comunidade, ou seu grupo de trabalho. Você vai estar sujeito a outras perspectivas e depois, vai levar isso para dentro do seu grupo. Essas ideias de fora mais ideias do próprio grupo vão acabar se desenvolvendo em aprendizado e mudanças de comportamento por meio do engajamento. No modelo dele, tem o engagement que só ocorre quando as pessoas se comunicam com frequência, de forma igualitária e têm confiança entre si. Isso é importante porque esse modelo é baseado em big data e isso é interessante porque a psicologia social é muitas vezes questionada, por seus experimentos serem feitos em laboratórios e situações que os críticos consideram muito irreais. Nesse caso, ele trabalha com dados reais, obtidos a partir de celular, internet, e com dados obtidos a partir de sensores sociométricos, cria um crachá que as pessoas usam e que vai medir uma série de interações entre as pessoas, quem está falando mais, falando menos, tom de voz, e tirando essas conclusões. A conclusão mais importante, no âmbito do broadcast do agilismo e das empresas conseguirem navegar em um ambiente incerto e prosperar na era digital, é provar que a inteligência coletiva de um grupo aumenta quanto maior é o fluxo de ideias dentro desse grupo. Então, os grupos têm que ter bons fluxos de ideia para que a inteligência coletiva deles melhore e, consequentemente, a criatividade e produtividade deles melhorem. Isso é interessante porque tem tudo a ver com a estrutura normalmente proposta para quem adota agilismo, a estrutura mais em rede e composta por múltiplos times pequenos. Os times pequenos permitem um grau de engajamento muito maior, uma liberdade de comunicação muito grande, ao mesmo tempo, quando você estrutura a empresa em forma de rede, ao invés de forma hierárquica, você aumenta a possibilidade de exploração desses pequenos times de ideias oriundas de outros times. É claro que essa exploração pode e deve ir além do âmbito da própria empresa, mas o fato é que esses times sujeitos a esse fluxo de ideias mais intenso serão mais produtivos e criativos. A base disso tudo é até evolutiva, porque o ser humano aprende essencialmente por imitação, por troca de ideias. Até parece óbvio quando você pensa sobre isso. Se você restringe isso, focando cada pessoa dentro de uma caixinha com uma meta muito precisa, uma tarefa muito precisa e uma impossibilidade de estar sujeita a quaisquer outros tipos de ideias, esse grupo, como um todo, dificilmente será mais criativo ou produtivo. Então, mais uma vez, a gente vem questionar a forma tradicional de organização das empresas como sendo a única possível, mas de forma pragmática, mostrando que você adotar uma forma que aumente esse fluxo de ideias vai gerar resultados concretos para a empresa. Fechando o enzimas de hoje, para os líderes, como a gente sempre comenta aqui, que devem ser jardineiros fica muito clara essa missão: aumentem o fluxo de ideias dentro dos seus times.