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os agilistas

ENZIMAS #108 – Aprenda com o estoicismo

ENZIMAS #108 – Aprenda com o estoicismo

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M1: Bom dia, boa tarde, boa noite. Esse é mais um episódio de ENZIMAS: breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização. Pessoal, no ENZIMAS de hoje eu queria falar um pouquinho sobre estoicismo e eu espero que ao final dessa minha fala vocês entendam porque eu estou falando do estoicismo aqui nesse contexto de agilismo, no contexto aqui do podcast. De forma muito resumida, eu tenho ouvido algumas palestras e lido sobre estoicismo, mas de forma muito simples aqui, para esse ENZIMAS, é interessante a gente pensar no estoicismo como uma filosofia que tentava fazer as pessoas viverem melhor face a um comportamento ou uma característica natural de todo ser humano, de que o tempo todo nós somos atormentados por pensamentos que nos prendem no passado ou que nos deixam ansiosos sobre o futuro. É interessante, porque quando você pega os filósofos antigos, ao contrário de hoje, os filósofos antigos eram muito conectados. Eles eram considerados como um tipo de profissão, digamos assim, que tinham o fim bem prático de pensar como viver uma boa vida. E pensem bem: há dois mil anos atrás já se tinha esse tipo de reflexão sobre como a gente pode ficar amargurado, porque a gente não tem um controle exato dos nossos pensamentos. Os pensamentos simplesmente aparecem e eles aparecem e eles nos angustiam e a gente responde àqueles pensamentos e, muitas vezes, entra em ciclos viciosos, em espirais ruins, simplesmente porque a gente se define como sendo exatamente como um reflexo daqueles pensamentos. E o que os históricos começaram a observar é que, na verdade, a gente não tem tanto controle desses pensamentos tanto quanto a gente não teria controle, por exemplo, do que um colega de quarto ficasse falando para a gente. Curioso pensar assim, não é? Porque como esse pensamento surge na gente mesmo, na nossa própria consciência, no nosso próprio cérebro, a gente acha que esse pensamento é a gente, mas o que os estoicos sugerem fazer é que você dê um passo para trás e faça uma avaliação desses pensamentos e tente não levar eles tão a sério ou não levar eles tão em consideração. Isso é o que o pessoal hoje em dia chama muito de mindfullness, que é essa capacidade de a gente não reagir automaticamente aos pensamentos, de a gente ficar muito mais no presente, de a gente entender que os pensamentos simplesmente aparecem e que a gente pode sabotar a nossa própria vida se a gente se define por esses pensamentos. E por que eu estou falando isso tudo? Porque isso tanto é mais verdade quanto mais você lida com incerteza, quanto mais você lida com pressão. E nesse mundo aí que a gente fala, vuca e bane, e nesse mundo de transformação digital, e nesse mundo de pressão por resultados, é mais fácil ainda que todos nós líderes e quem estiver e mesmo quem não está na posição de liderança, é muito fácil que todos se sintam pressionam e que pipoquem sem parar pensamentos que vão simplesmente sabotar o que deve ser feito, pensamentos que vão simplesmente criar ansiedade ou que vão tirar as equipes e as pessoas dos caminhos que elas já decidiram seguir, mas pensamentos que deveriam, em muitos casos, simplesmente ser ignorados. Então, eu quis trazer esse tema aqui por quê? Eu acredito profundamente que essa filosofia ancestral que tenta fazer com que a gente se autoanalise com um pouco de distanciamento, que a gente tenha mais tranquilidade para aceitar as incertezas sobre as quais a gente não tem controle, que a gente tenha mais tranquilidade para seguir o caminho e para ficar mais no presente, eu acho que ela pode ser fundamental para que quem está lidando com o agilismo consiga também seguir em frente no caminho estabelecido.

M1: Bom dia, boa tarde, boa noite. Esse é mais um episódio de ENZIMAS: breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização. Pessoal, no ENZIMAS de hoje eu queria falar um pouquinho sobre estoicismo e eu espero que ao final dessa minha fala vocês entendam porque eu estou falando do estoicismo aqui nesse contexto de agilismo, no contexto aqui do podcast. De forma muito resumida, eu tenho ouvido algumas palestras e lido sobre estoicismo, mas de forma muito simples aqui, para esse ENZIMAS, é interessante a gente pensar no estoicismo como uma filosofia que tentava fazer as pessoas viverem melhor face a um comportamento ou uma característica natural de todo ser humano, de que o tempo todo nós somos atormentados por pensamentos que nos prendem no passado ou que nos deixam ansiosos sobre o futuro. É interessante, porque quando você pega os filósofos antigos, ao contrário de hoje, os filósofos antigos eram muito conectados. Eles eram considerados como um tipo de profissão, digamos assim, que tinham o fim bem prático de pensar como viver uma boa vida. E pensem bem: há dois mil anos atrás já se tinha esse tipo de reflexão sobre como a gente pode ficar amargurado, porque a gente não tem um controle exato dos nossos pensamentos. Os pensamentos simplesmente aparecem e eles aparecem e eles nos angustiam e a gente responde àqueles pensamentos e, muitas vezes, entra em ciclos viciosos, em espirais ruins, simplesmente porque a gente se define como sendo exatamente como um reflexo daqueles pensamentos. E o que os históricos começaram a observar é que, na verdade, a gente não tem tanto controle desses pensamentos tanto quanto a gente não teria controle, por exemplo, do que um colega de quarto ficasse falando para a gente. Curioso pensar assim, não é? Porque como esse pensamento surge na gente mesmo, na nossa própria consciência, no nosso próprio cérebro, a gente acha que esse pensamento é a gente, mas o que os estoicos sugerem fazer é que você dê um passo para trás e faça uma avaliação desses pensamentos e tente não levar eles tão a sério ou não levar eles tão em consideração. Isso é o que o pessoal hoje em dia chama muito de mindfullness, que é essa capacidade de a gente não reagir automaticamente aos pensamentos, de a gente ficar muito mais no presente, de a gente entender que os pensamentos simplesmente aparecem e que a gente pode sabotar a nossa própria vida se a gente se define por esses pensamentos. E por que eu estou falando isso tudo? Porque isso tanto é mais verdade quanto mais você lida com incerteza, quanto mais você lida com pressão. E nesse mundo aí que a gente fala, vuca e bane, e nesse mundo de transformação digital, e nesse mundo de pressão por resultados, é mais fácil ainda que todos nós líderes e quem estiver e mesmo quem não está na posição de liderança, é muito fácil que todos se sintam pressionam e que pipoquem sem parar pensamentos que vão simplesmente sabotar o que deve ser feito, pensamentos que vão simplesmente criar ansiedade ou que vão tirar as equipes e as pessoas dos caminhos que elas já decidiram seguir, mas pensamentos que deveriam, em muitos casos, simplesmente ser ignorados. Então, eu quis trazer esse tema aqui por quê? Eu acredito profundamente que essa filosofia ancestral que tenta fazer com que a gente se autoanalise com um pouco de distanciamento, que a gente tenha mais tranquilidade para aceitar as incertezas sobre as quais a gente não tem controle, que a gente tenha mais tranquilidade para seguir o caminho e para ficar mais no presente, eu acho que ela pode ser fundamental para que quem está lidando com o agilismo consiga também seguir em frente no caminho estabelecido.

Descrição

De forma resumida, o estoicismo é uma filosofia que ensina como focar naquilo que é possível controlar, face a um comportamento natural de todo ser humano: pensamentos e sentimentos negativos. Nós não podemos controlar todas nossas ideias, mas podemos controlar nossas próprias ações e reações. Para saber como podemos aprender mais com o estoicismo acompanhe nosso Enzimas da semana.