Marcelo Szuster: Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é mais um episódio de
Enzimas: breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo na sua
organização. Pessoal, o assunto estoicismo ele tem tido uma boa reflexão
nos Enzimas, então resolvi gravar mais um episódio sobre estoicismo.
Sempre lembrando que aqui a gente fala de estoicismo de uma forma leve,
não tenho a pretensão de falar de forma aprofundada demais, e é uma
interpretação sempre minha, do Vinição a partir do que a gente lê. Só para
não parecer que eu tenho aqui a pretensão de ser um curso sobre
estoicismo, de estar se aprofundando tremendamente na filosofia. O que
eu queria falar hoje, eu acho superinteressante e que também, de uma
certa forma, a gente pode imaginar que isso pode nos ajudar aí no mundo
dos negócios, é que, lendo mais um livro recentemente sobre estoicismo, é
interessante porque o estoicismo é uma filosofia para que você possa ter
vida boa. Na verdade, esse filósofo se chama William Irvine, nesse livro, ele
até comenta que antigamente os filósofos se ocupavam muito disso, de
filosofar sobre como a gente deveria viver para ter uma boa vida. E várias
filosofias surgiram, na Grécia antiga, com esse propósito, e o estoicismo é
uma delas. O que eu queria trazer aqui hoje? É interessante porque o
estoicismo surgiu na Grécia, mas depois ele se desenvolveu bastante em
Roma, e os romanos deram, segundo esse autor, William Irvine, um viés
muito grande a uma característica do estoicismo que é a busca da
tranquilidade. Eu acho esse insight um insight interessantíssimo. Por quê?
O estoicismo, digamos assim, antes desse insight da tranquilidade, ele fala
que a gente, para ter uma vida boa, deve obedecer à nossa natureza, que
seria ser um ser racional, e, também, contribuir bem socialmente, entender
que nós somos um ser social, que vive em grupos, fazer o nosso papel nos
grupos em que a gente está. Então, a gente deveria fazer isso. E, para fazer
isso, a gente deveria viver uma vida virtuosa. Mas uma vida virtuosa em que
sentido? Uma vida em que a gente tivesse a coragem para poder enfrentar
os obstáculos que estarão no nosso caminho, que a gente fosse íntegro para
fazer a coisa certa ao se defrontar com esses obstáculos, tivesse a
temperança para poder agir com moderação, tomar cuidado para não
exagerar nas coisas e não cair em vícios, e, tudo isso, guiado pela sabedoria
prática, que nos falaria o que fazer. Isso, basicamente, seria o caminho para
ter uma vida boa. E o que os históricos de Roma adicionaram a isso foi que
eles partiram de um ponto que para você poder de fato ser racional e
exercer essas virtudes, você precisa estar tranquilo, você precisa buscar a
tranquilidade. Ao buscar a tranquilidade é que você, de fato, consegue ser
esse ser racional que usa a racionalidade em todos os momentos e,
consequentemente, toma decisões que estejam próximas daquela vida
virtuosa que você quer seguir. Eu acho isso interessantíssimo porque como
a gente está falando de seguir uma boa vida e está falando, no final, de ser
feliz, é interessante como o mundo em que a gente vive, extremamente
consumista e gerador de desejos, o tempo todo, de coisas que a gente
deveria ter, é muito interessante a gente pensar que se a gente conseguir
se colocar no estado de tranquilidade, isso significa ficar feliz com a gente
já tem, não tentar controlar aquilo que a gente não consegue aceitar o
passado, como ele aconteceu e pronto. Se a gente consegue se colocar num
estado de tranquilidade, essa mera tranquilidade, satisfação com o nosso
estado atual, pode nos deixar totalmente felizes e pode ajudar a criar as
condições necessárias para que a gente continue navegando de forma
virtuosa – e o virtuoso naquele sentido que eu dei anteriormente, aquelas
virtudes que eu citei – dentro desse mundo que a gente vive. E é claro que
a gente manter essa tranquilidade, para tomar as melhores decisões,
também dentro dos times em que nós fazemos partes, as decisões com os
nossos liderados, caso a gente seja líder, ou com os nossos colegas de
trabalho, é verdade que ter essa tranquilidade é fundamental, porque ela
vai nos deixar mais racional e vai permitir que a gente tome a decisão de
forma menos emocional e fugindo de alguns vieses cognitivos. Então, é
muito interessante como que o estoicismo vai muito ao encontro desse
pensamento de mindfulness, desse pensamento de ficar no presente. E, ao
ficar no presente, ter mais plena consciência do que está acontecendo e, ao
fazer isso, ficar mais satisfeito, menos inquieto, e conseguir navegar melhor
nesse mundo tão cheio de obstáculos e tão cheio de adversidades, mas
também tão cheio de oportunidades.
Marcelo Szuster: Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é mais um episódio de
Enzimas: breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo na sua
organização. Pessoal, o assunto estoicismo ele tem tido uma boa reflexão
nos Enzimas, então resolvi gravar mais um episódio sobre estoicismo.
Sempre lembrando que aqui a gente fala de estoicismo de uma forma leve,
não tenho a pretensão de falar de forma aprofundada demais, e é uma
interpretação sempre minha, do Vinição a partir do que a gente lê. Só para
não parecer que eu tenho aqui a pretensão de ser um curso sobre
estoicismo, de estar se aprofundando tremendamente na filosofia. O que
eu queria falar hoje, eu acho superinteressante e que também, de uma
certa forma, a gente pode imaginar que isso pode nos ajudar aí no mundo
dos negócios, é que, lendo mais um livro recentemente sobre estoicismo, é
interessante porque o estoicismo é uma filosofia para que você possa ter
vida boa. Na verdade, esse filósofo se chama William Irvine, nesse livro, ele
até comenta que antigamente os filósofos se ocupavam muito disso, de
filosofar sobre como a gente deveria viver para ter uma boa vida. E várias
filosofias surgiram, na Grécia antiga, com esse propósito, e o estoicismo é
uma delas. O que eu queria trazer aqui hoje? É interessante porque o
estoicismo surgiu na Grécia, mas depois ele se desenvolveu bastante em
Roma, e os romanos deram, segundo esse autor, William Irvine, um viés
muito grande a uma característica do estoicismo que é a busca da
tranquilidade. Eu acho esse insight um insight interessantíssimo. Por quê?
O estoicismo, digamos assim, antes desse insight da tranquilidade, ele fala
que a gente, para ter uma vida boa, deve obedecer à nossa natureza, que
seria ser um ser racional, e, também, contribuir bem socialmente, entender
que nós somos um ser social, que vive em grupos, fazer o nosso papel nos
grupos em que a gente está. Então, a gente deveria fazer isso. E, para fazer
isso, a gente deveria viver uma vida virtuosa. Mas uma vida virtuosa em que
sentido? Uma vida em que a gente tivesse a coragem para poder enfrentar
os obstáculos que estarão no nosso caminho, que a gente fosse íntegro para
fazer a coisa certa ao se defrontar com esses obstáculos, tivesse a
temperança para poder agir com moderação, tomar cuidado para não
exagerar nas coisas e não cair em vícios, e, tudo isso, guiado pela sabedoria
prática, que nos falaria o que fazer. Isso, basicamente, seria o caminho para
ter uma vida boa. E o que os históricos de Roma adicionaram a isso foi que
eles partiram de um ponto que para você poder de fato ser racional e
exercer essas virtudes, você precisa estar tranquilo, você precisa buscar a
tranquilidade. Ao buscar a tranquilidade é que você, de fato, consegue ser
esse ser racional que usa a racionalidade em todos os momentos e,
consequentemente, toma decisões que estejam próximas daquela vida
virtuosa que você quer seguir. Eu acho isso interessantíssimo porque como
a gente está falando de seguir uma boa vida e está falando, no final, de ser
feliz, é interessante como o mundo em que a gente vive, extremamente
consumista e gerador de desejos, o tempo todo, de coisas que a gente
deveria ter, é muito interessante a gente pensar que se a gente conseguir
se colocar no estado de tranquilidade, isso significa ficar feliz com a gente
já tem, não tentar controlar aquilo que a gente não consegue aceitar o
passado, como ele aconteceu e pronto. Se a gente consegue se colocar num
estado de tranquilidade, essa mera tranquilidade, satisfação com o nosso
estado atual, pode nos deixar totalmente felizes e pode ajudar a criar as
condições necessárias para que a gente continue navegando de forma
virtuosa – e o virtuoso naquele sentido que eu dei anteriormente, aquelas
virtudes que eu citei – dentro desse mundo que a gente vive. E é claro que
a gente manter essa tranquilidade, para tomar as melhores decisões,
também dentro dos times em que nós fazemos partes, as decisões com os
nossos liderados, caso a gente seja líder, ou com os nossos colegas de
trabalho, é verdade que ter essa tranquilidade é fundamental, porque ela
vai nos deixar mais racional e vai permitir que a gente tome a decisão de
forma menos emocional e fugindo de alguns vieses cognitivos. Então, é
muito interessante como que o estoicismo vai muito ao encontro desse
pensamento de mindfulness, desse pensamento de ficar no presente. E, ao
ficar no presente, ter mais plena consciência do que está acontecendo e, ao
fazer isso, ficar mais satisfeito, menos inquieto, e conseguir navegar melhor
nesse mundo tão cheio de obstáculos e tão cheio de adversidades, mas
também tão cheio de oportunidades.
Marcelo Szuster: Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é mais um episódio de
Enzimas: breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo na sua
organização. Pessoal, o assunto estoicismo ele tem tido uma boa reflexão
nos Enzimas, então resolvi gravar mais um episódio sobre estoicismo.
Sempre lembrando que aqui a gente fala de estoicismo de uma forma leve,
não tenho a pretensão de falar de forma aprofundada demais, e é uma
interpretação sempre minha, do Vinição a partir do que a gente lê. Só para
não parecer que eu tenho aqui a pretensão de ser um curso sobre
estoicismo, de estar se aprofundando tremendamente na filosofia. O que
eu queria falar hoje, eu acho superinteressante e que também, de uma
certa forma, a gente pode imaginar que isso pode nos ajudar aí no mundo
dos negócios, é que, lendo mais um livro recentemente sobre estoicismo, é
interessante porque o estoicismo é uma filosofia para que você possa ter
vida boa. Na verdade, esse filósofo se chama William Irvine, nesse livro, ele
até comenta que antigamente os filósofos se ocupavam muito disso, de
filosofar sobre como a gente deveria viver para ter uma boa vida. E várias
filosofias surgiram, na Grécia antiga, com esse propósito, e o estoicismo é
uma delas. O que eu queria trazer aqui hoje? É interessante porque o
estoicismo surgiu na Grécia, mas depois ele se desenvolveu bastante em
Roma, e os romanos deram, segundo esse autor, William Irvine, um viés
muito grande a uma característica do estoicismo que é a busca da
tranquilidade. Eu acho esse insight um insight interessantíssimo. Por quê?
O estoicismo, digamos assim, antes desse insight da tranquilidade, ele fala
que a gente, para ter uma vida boa, deve obedecer à nossa natureza, que
seria ser um ser racional, e, também, contribuir bem socialmente, entender
que nós somos um ser social, que vive em grupos, fazer o nosso papel nos
grupos em que a gente está. Então, a gente deveria fazer isso. E, para fazer
isso, a gente deveria viver uma vida virtuosa. Mas uma vida virtuosa em que
sentido? Uma vida em que a gente tivesse a coragem para poder enfrentar
os obstáculos que estarão no nosso caminho, que a gente fosse íntegro para
fazer a coisa certa ao se defrontar com esses obstáculos, tivesse a
temperança para poder agir com moderação, tomar cuidado para não
exagerar nas coisas e não cair em vícios, e, tudo isso, guiado pela sabedoria
prática, que nos falaria o que fazer. Isso, basicamente, seria o caminho para
ter uma vida boa. E o que os históricos de Roma adicionaram a isso foi que
eles partiram de um ponto que para você poder de fato ser racional e
exercer essas virtudes, você precisa estar tranquilo, você precisa buscar a
tranquilidade. Ao buscar a tranquilidade é que você, de fato, consegue ser
esse ser racional que usa a racionalidade em todos os momentos e,
consequentemente, toma decisões que estejam próximas daquela vida
virtuosa que você quer seguir. Eu acho isso interessantíssimo porque como
a gente está falando de seguir uma boa vida e está falando, no final, de ser
feliz, é interessante como o mundo em que a gente vive, extremamente
consumista e gerador de desejos, o tempo todo, de coisas que a gente
deveria ter, é muito interessante a gente pensar que se a gente conseguir
se colocar no estado de tranquilidade, isso significa ficar feliz com a gente
já tem, não tentar controlar aquilo que a gente não consegue aceitar o
passado, como ele aconteceu e pronto. Se a gente consegue se colocar num
estado de tranquilidade, essa mera tranquilidade, satisfação com o nosso
estado atual, pode nos deixar totalmente felizes e pode ajudar a criar as
condições necessárias para que a gente continue navegando de forma
virtuosa – e o virtuoso naquele sentido que eu dei anteriormente, aquelas
virtudes que eu citei – dentro desse mundo que a gente vive. E é claro que
a gente manter essa tranquilidade, para tomar as melhores decisões,
também dentro dos times em que nós fazemos partes, as decisões com os
nossos liderados, caso a gente seja líder, ou com os nossos colegas de
trabalho, é verdade que ter essa tranquilidade é fundamental, porque ela
vai nos deixar mais racional e vai permitir que a gente tome a decisão de
forma menos emocional e fugindo de alguns vieses cognitivos. Então, é
muito interessante como que o estoicismo vai muito ao encontro desse
pensamento de mindfulness, desse pensamento de ficar no presente. E, ao
ficar no presente, ter mais plena consciência do que está acontecendo e, ao
fazer isso, ficar mais satisfeito, menos inquieto, e conseguir navegar melhor
nesse mundo tão cheio de obstáculos e tão cheio de adversidades, mas
também tão cheio de oportunidades.