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os agilistas

ENZIMAS #208 Como usar ferramentas de IA no design

ENZIMAS #208 Como usar ferramentas de IA no design

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Marcelo Szuster: Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é mais um episódio de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização. 

Felipe: Oi, meu nome é Felipe e eu sou designer gráfico, e atualmente uma das lideranças do marketing na dti. Eu atuo mais especificamente nas estruturas de comunicação e de branding. Hoje eu vim conversar um pouquinho com vocês nesse Enzima sobre um tópico que está super em alta faz uma semanas, as ferramentas de inteligência artificial. Além do queridinho ChatGPT que todo mundo já conhece e eu tenho certeza que você já usou, uma infinidade de outras soluções têm surgido para diversos usos e isso em um ritmo super acelerado. Essas ajudinhas, podemos dizer assim, ajudam a gente demais na nossa produtividade e impactam positivamente nos resultados de qualquer contexto que seja. Nas últimas semanas, várias discussões têm ocupado as redes sociais e até outros veículos de mídia mais tradicionais sobre o uso dessas ferramentas, sempre surgem aqueles questionamentos “isso vai substituir meu trabalho?”, “qual é o limite disso?” ou às vezes até sobre o uso ético ou não dessas ferramentas. Por hora, acho que faz bem a gente entender que isso são perguntas muito complexas e que ninguém tem uma resposta definida, mas se a gente olhar para o passado, tem muitas evidências que o ser humano encarou várias novidades com um certo receio, por mais assustadoras que elas pareçam, nós sempre conseguimos incorporá-las na nossa vivência e fazer delas artifícios para aprimorar diversas atividades que nós fazemos no dia a dia. Voltando um pouquinho para o meu contexto, que trabalho em uma empresa de tecnologia, eu posso tirar proveito de muita coisa legal. Como a maioria de vocês devem saber, a tecnologia por trás do ChatGPT, a própria GPT, que significa generative pre-trained transformer, ela é open source, isso faz com que várias variações irmãs do ChatGPT comecem a existir. Uma delas por exemplo é o Writesonic, que tem inúmeras funções pré-selecionadas e uma interface bem mais amigável, digamos assim. Ele já consegue gerar imagens pelo próprio chat e além de permitir escolher várias personalidades pré-treinadas para te gerar respostas. Uma função super interessante também é a capacidade de gerar tutoriais super detalhados para qualquer atividade, eu tenho usado bastante para aprender algumas coisas novas de Excel. No mundo do design gráfico e do marketing, que é a minha área, a coisa ainda fica mais diversa. Podemos falar do Copilot da Microsoft, que vai fazer apresentações inteiras no PowerPoint a partir de uma frase, ou copys no Word de qualquer tamanho, para qualquer tipo de pauta. Existem ferramentas específicas também para copy, como o Copy.ai, que gera blogposts e roteiros de vídeos, e até tiktoks, em poucos segundos. O famoso Canva, plataforma que vem democratizando o acesso à produção gráfica faz alguns anos, também não ficou de fora, lá já é possível gerar imagens a partir de qualquer prompt e também fazer edições complexas em fotos existentes que o usuário faz upload, isso com poucos comandos. Outras ferramentas como Magic Studio e o FreeImage.ai são parecidas. É legal dizer também que muitas dessas funções, dessas features, são gratuitas, mas muitas também são pagas, é o clássico mercado que já existe faz muito tempo, das funções premium. Existem também ferramentas que são 100% pagas, um exemplo é o Optimove, que promete fazer jornadas de CRM e mapas inteligentes, baseados em dados fornecidos pelo próprio usuário e uma aprendizagem constante desses dados. É interessante notar também que não são só novas soluções que estão surgindo, as empresas estão focadas em aprimorar seus produtos já existentes utilizando inteligência artificial. Do mesmo jeito que eu mencionei o Copilot da Microsoft, que vai se integrar ao clássico pacote Office, a gigante da criatividade Adobe, por exemplo, tem implementado diversos novas features utilizando inteligência artificial nas suas principais aplicações, como por exemplo Adobe Photoshop, Illustrator e InDesign. Ainda falando de Adobe, é legal pensar que eles pegaram uma tecnologia que está super em alta, que é o GPT, para criar uma nova solução, que vai agradar o seu próprio nicho. Um exemplo disso é o Adobe Podcasts, ele transforma qualquer áudio gravado em um ambiente ruidoso, como muitos barulhos ou às vezes com equipamento não tão de qualidade, em um áudio que parece gravado no estúdio profissional, ou seja, a Adobe acaba fidelizando ainda mais o seu público-alvo, que já faz naturalmente o uso dos seus produtos, isso porque ela traz mais inovação, com a tecnologia que está em alta e garante que seus usuários têm os melhores resultados. Falando um pouco de produtividade no dia a dia, já existem até extensões para navegadores que utilizam inteligência artificial, o Compose AI é um grande exemplo disso, ele otimiza a sua escrita, dando sugestões em tempo real em qualquer campo de texto que você esteja utilizando, seja no e-mail ou alguma rede social, enfim, qualquer site. Acho que já deu para entender que ferramenta é o que não falta, o próprio ChatGPT faz uma infinidade de coisas e eu tenho certeza que nem eu, nem você, usamos nem 10% delas. Claro que a gente não pode deixar as nossas metodologias de lado, as nossas boas práticas e isso em qualquer contexto. Por exemplo, eu sou formado em design gráfico e eu tenho a mesma metodologias de criação, de produção, de pensar em como eu vou desenvolver uma peça, mas ao mesmo tempo eu posso usar o ChatGPT por exemplo para me gerar ideias, um gerador de imagem para me dar um fresh start ali naquilo que eu estou produzindo. Então assim, é pensar em estratégias que não vão prejudicar os meus resultados, mas sim potencializar eles para algo melhor. Em resumo, as ferramentas de inteligência artificial já estão por toda parte, tem opção para todos os gostos e opção para todos os usos. Em um período de tempo muito curto, o GPT saiu de uma bolha de pessoas ligadas à tecnologia para ser usado por milhões de pessoas de diversas áreas, ou seja, eles já estão por aqui e vão atingir cada vez mais pessoas, cabe a nós fazer uma reflexão individual das nossas atividades e tentar incorporar aos poucos alguns processos que podem ser ajudados pela inteligência artificial. Afinal, se alguém está te oferecendo uma coisa que vai te ajudar, fazer com que você faça o seu trabalho mais rápido e provavelmente atingir melhores resultados, isso não é de se recuar, não é? Foi isso, eu espero que vocês tenham gostado. Caso você saiba de alguma outra ferramenta legal que eu não citei aqui, entre em contato com a gente lá no @osagilistas ou também no e-mail que está na descrição do episódio. Valeu. Tchau, tchau. 

Marcelo Szuster: Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é mais um episódio de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização.  Felipe: Oi, meu nome é Felipe e eu sou designer gráfico, e atualmente uma das lideranças do marketing na dti. Eu atuo mais especificamente nas estruturas de comunicação e de branding. Hoje eu vim conversar um pouquinho com vocês nesse Enzima sobre um tópico que está super em alta faz uma semanas, as ferramentas de inteligência artificial. Além do queridinho ChatGPT que todo mundo já conhece e eu tenho certeza que você já usou, uma infinidade de outras soluções têm surgido para diversos usos e isso em um ritmo super acelerado. Essas ajudinhas, podemos dizer assim, ajudam a gente demais na nossa produtividade e impactam positivamente nos resultados de qualquer contexto que seja. Nas últimas semanas, várias discussões têm ocupado as redes sociais e até outros veículos de mídia mais tradicionais sobre o uso dessas ferramentas, sempre surgem aqueles questionamentos “isso vai substituir meu trabalho?”, “qual é o limite disso?” ou às vezes até sobre o uso ético ou não dessas ferramentas. Por hora, acho que faz bem a gente entender que isso são perguntas muito complexas e que ninguém tem uma resposta definida, mas se a gente olhar para o passado, tem muitas evidências que o ser humano encarou várias novidades com um certo receio, por mais assustadoras que elas pareçam, nós sempre conseguimos incorporá-las na nossa vivência e fazer delas artifícios para aprimorar diversas atividades que nós fazemos no dia a dia. Voltando um pouquinho para o meu contexto, que trabalho em uma empresa de tecnologia, eu posso tirar proveito de muita coisa legal. Como a maioria de vocês devem saber, a tecnologia por trás do ChatGPT, a própria GPT, que significa generative pre-trained transformer, ela é open source, isso faz com que várias variações irmãs do ChatGPT comecem a existir. Uma delas por exemplo é o Writesonic, que tem inúmeras funções pré-selecionadas e uma interface bem mais amigável, digamos assim. Ele já consegue gerar imagens pelo próprio chat e além de permitir escolher várias personalidades pré-treinadas para te gerar respostas. Uma função super interessante também é a capacidade de gerar tutoriais super detalhados para qualquer atividade, eu tenho usado bastante para aprender algumas coisas novas de Excel. No mundo do design gráfico e do marketing, que é a minha área, a coisa ainda fica mais diversa. Podemos falar do Copilot da Microsoft, que vai fazer apresentações inteiras no PowerPoint a partir de uma frase, ou copys no Word de qualquer tamanho, para qualquer tipo de pauta. Existem ferramentas específicas também para copy, como o Copy.ai, que gera blogposts e roteiros de vídeos, e até tiktoks, em poucos segundos. O famoso Canva, plataforma que vem democratizando o acesso à produção gráfica faz alguns anos, também não ficou de fora, lá já é possível gerar imagens a partir de qualquer prompt e também fazer edições complexas em fotos existentes que o usuário faz upload, isso com poucos comandos. Outras ferramentas como Magic Studio e o FreeImage.ai são parecidas. É legal dizer também que muitas dessas funções, dessas features, são gratuitas, mas muitas também são pagas, é o clássico mercado que já existe faz muito tempo, das funções premium. Existem também ferramentas que são 100% pagas, um exemplo é o Optimove, que promete fazer jornadas de CRM e mapas inteligentes, baseados em dados fornecidos pelo próprio usuário e uma aprendizagem constante desses dados. É interessante notar também que não são só novas soluções que estão surgindo, as empresas estão focadas em aprimorar seus produtos já existentes utilizando inteligência artificial. Do mesmo jeito que eu mencionei o Copilot da Microsoft, que vai se integrar ao clássico pacote Office, a gigante da criatividade Adobe, por exemplo, tem implementado diversos novas features utilizando inteligência artificial nas suas principais aplicações, como por exemplo Adobe Photoshop, Illustrator e InDesign. Ainda falando de Adobe, é legal pensar que eles pegaram uma tecnologia que está super em alta, que é o GPT, para criar uma nova solução, que vai agradar o seu próprio nicho. Um exemplo disso é o Adobe Podcasts, ele transforma qualquer áudio gravado em um ambiente ruidoso, como muitos barulhos ou às vezes com equipamento não tão de qualidade, em um áudio que parece gravado no estúdio profissional, ou seja, a Adobe acaba fidelizando ainda mais o seu público-alvo, que já faz naturalmente o uso dos seus produtos, isso porque ela traz mais inovação, com a tecnologia que está em alta e garante que seus usuários têm os melhores resultados. Falando um pouco de produtividade no dia a dia, já existem até extensões para navegadores que utilizam inteligência artificial, o Compose AI é um grande exemplo disso, ele otimiza a sua escrita, dando sugestões em tempo real em qualquer campo de texto que você esteja utilizando, seja no e-mail ou alguma rede social, enfim, qualquer site. Acho que já deu para entender que ferramenta é o que não falta, o próprio ChatGPT faz uma infinidade de coisas e eu tenho certeza que nem eu, nem você, usamos nem 10% delas. Claro que a gente não pode deixar as nossas metodologias de lado, as nossas boas práticas e isso em qualquer contexto. Por exemplo, eu sou formado em design gráfico e eu tenho a mesma metodologias de criação, de produção, de pensar em como eu vou desenvolver uma peça, mas ao mesmo tempo eu posso usar o ChatGPT por exemplo para me gerar ideias, um gerador de imagem para me dar um fresh start ali naquilo que eu estou produzindo. Então assim, é pensar em estratégias que não vão prejudicar os meus resultados, mas sim potencializar eles para algo melhor. Em resumo, as ferramentas de inteligência artificial já estão por toda parte, tem opção para todos os gostos e opção para todos os usos. Em um período de tempo muito curto, o GPT saiu de uma bolha de pessoas ligadas à tecnologia para ser usado por milhões de pessoas de diversas áreas, ou seja, eles já estão por aqui e vão atingir cada vez mais pessoas, cabe a nós fazer uma reflexão individual das nossas atividades e tentar incorporar aos poucos alguns processos que podem ser ajudados pela inteligência artificial. Afinal, se alguém está te oferecendo uma coisa que vai te ajudar, fazer com que você faça o seu trabalho mais rápido e provavelmente atingir melhores resultados, isso não é de se recuar, não é? Foi isso, eu espero que vocês tenham gostado. Caso você saiba de alguma outra ferramenta legal que eu não citei aqui, entre em contato com a gente lá no @osagilistas ou também no e-mail que está na descrição do episódio. Valeu. Tchau, tchau. 

Descrição

Já pensou que as ferramentas de IA podem ajudar no seu trabalho de design? No Enzimas de hoje, o Designer da dti Filipe Marques apresenta algumas opções de ferramentas que podem gerar textos, imagens, editar materiais e até te ensinar a usar outras ferramentas. Bateu a curiosidade? Então dá o play! 

Quer conversar com Os Agilistas? É só mandar sua dúvida/sugestão para @osagilistas no Instagram ou pelo e-mail osagilistas@dtidigital.com.br que nós responderemos em um de nossos conteúdos!

Ferramentas citadas no episódio:
WriteSonic
Copilot
Copy AI
Canva
Magic Studio
Free Image AI
OptiMove
Adobe Podcasts
Compose AI

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