Szuster: Bom dia, boa tarde, boa noite, este é mais um episódio de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização. Pessoal, mais uma Enzima sobre aquele tema de líder nos bastidores. Sobre o qual eu venho comentando nos últimos Enzimas, eu li um capítulo interessante, que eu achei legal comentar aqui, uma reflexão. Um capítulo até denso, mas com uma reflexão que eu achei interessante. O autor falando desse conceito de ambidestria organizacional. E eu achei isso super interessante porque além da lição que a gente pode ter com esse próprio conceito, como que a gente tem que ter cuidado para que esses conceitos no mundo de negócios não virem clichês? O que eu estou querendo dizer com isso? Quando a gente fala de ambidestria organizacional é um conceito já antigo, criado por James March, para tentar mostrar que as organizações que iriam prosperar seriam aquelas que achariam um balanço entre conseguirem explorar muito bem o ambiente, no sentido de descobrir coisas novas, de inovar, et cétera, e ao mesmo tempo otimizar aquilo que elas fazem. O famoso explore versus exploit, no inglês. Então as organizações têm que lidar continuamente com esse tipo de contradição e os estudos mostram que as organizações que vão prosperar elas devem ser capazes de achar um balanço aí entre essas duas disciplinas, daí surgiu esse conceito de ambidestria. Mas o que eu achei interessante? O autor chama muita atenção para isso durante essa discussão. Ao mesmo tempo que esse conceito é importantíssimo, ele realmente é interessante, ele marcou o mundo de negócios, de estratégia, et cétera, a gente tem que tomar um cuidado com um conceito desse porque ele pode quase que ser redundante. Você pode quase querer dizer que uma empresa tem que ser capaz de lidar com essas contradições e ela tem que, então, ser ambidestra, e o ambidestro significa exatamente ser capaz de lidar com essas contradições. E, na prática, isso vai significar o quê? Então, o ponto aqui é que esta visão de ambidestria ela deve ser encarada muito mais como um símbolo, como uma reflexão contínua do que como o estado que a organização atua ou como uma mágica em quem a organização vira ambidestra. Uma empresa não deve pensar o seguinte: eu vou contratar, então, uma consultoria que vai me tornar ambidestra e agora eu tenho aqui essa estrutura que garante que eu seja ambidestro. Na verdade, esse conceito é muito mais de trazer à tona a questão da complexidade, a questão de que nesse ambiente de negócios onde as coisas variam muito, você ora vai ter que pecar por excesso em otimização, ora você vai ter que fazer novas descobertas e tentar trazer aquilo para o seu negócio, mas também sem perder de vista a parte de otimização, a parte do curto prazo. Então é interessante porque isso afeta diretamente a liderança no sentido em que um dos papéis que o líder passa a ter numa organização que ele pretende que seja ambidestra é que o próprio líder aprenda a viver com contradições. Se o líder não aprende a viver com contradições, e eu já falei aqui sobre um livro do (Lord Martin) que fala muito sobre isso, a gente tem mania de querer fazer escolhas uma coisa ou outra, e esses tipos de problema mostram as duas coisas. Ou seja, se um líder não consegue manter que ele precisa de otimização, do exploit, mas ele precisa de exploração também, esse líder, de saída, já não será um líder capaz de cultivar o ambiente onde essa ambidestria, que no fundo é essa capacidade dessa organização ora tender para um lado, ora tender para o outro, essa ambidestria se desenvolver. Então, a mensagem final que eu queria deixar aqui é isso. Primeiro, vamos encarar esse conceito de ambidestria como um símbolo, como uma reflexão contínua, como algo que não deve sair da cabeça da liderança, que deve continuamente tentar viver com essas contradições. E a segunda lição é essa: a liderança tem que ser capaz de viver com essas contradições, tem que ser capaz de elucidar essas contradições para os seus liderados e aí você aumenta a chance de que aquela organização, nos seus mais diversos níveis, possa de fato ser ambidestra.
Szuster: Bom dia, boa tarde, boa noite, este é mais um episódio de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização. Pessoal, mais uma Enzima sobre aquele tema de líder nos bastidores. Sobre o qual eu venho comentando nos últimos Enzimas, eu li um capítulo interessante, que eu achei legal comentar aqui, uma reflexão. Um capítulo até denso, mas com uma reflexão que eu achei interessante. O autor falando desse conceito de ambidestria organizacional. E eu achei isso super interessante porque além da lição que a gente pode ter com esse próprio conceito, como que a gente tem que ter cuidado para que esses conceitos no mundo de negócios não virem clichês? O que eu estou querendo dizer com isso? Quando a gente fala de ambidestria organizacional é um conceito já antigo, criado por James March, para tentar mostrar que as organizações que iriam prosperar seriam aquelas que achariam um balanço entre conseguirem explorar muito bem o ambiente, no sentido de descobrir coisas novas, de inovar, et cétera, e ao mesmo tempo otimizar aquilo que elas fazem. O famoso explore versus exploit, no inglês. Então as organizações têm que lidar continuamente com esse tipo de contradição e os estudos mostram que as organizações que vão prosperar elas devem ser capazes de achar um balanço aí entre essas duas disciplinas, daí surgiu esse conceito de ambidestria. Mas o que eu achei interessante? O autor chama muita atenção para isso durante essa discussão. Ao mesmo tempo que esse conceito é importantíssimo, ele realmente é interessante, ele marcou o mundo de negócios, de estratégia, et cétera, a gente tem que tomar um cuidado com um conceito desse porque ele pode quase que ser redundante. Você pode quase querer dizer que uma empresa tem que ser capaz de lidar com essas contradições e ela tem que, então, ser ambidestra, e o ambidestro significa exatamente ser capaz de lidar com essas contradições. E, na prática, isso vai significar o quê? Então, o ponto aqui é que esta visão de ambidestria ela deve ser encarada muito mais como um símbolo, como uma reflexão contínua do que como o estado que a organização atua ou como uma mágica em quem a organização vira ambidestra. Uma empresa não deve pensar o seguinte: eu vou contratar, então, uma consultoria que vai me tornar ambidestra e agora eu tenho aqui essa estrutura que garante que eu seja ambidestro. Na verdade, esse conceito é muito mais de trazer à tona a questão da complexidade, a questão de que nesse ambiente de negócios onde as coisas variam muito, você ora vai ter que pecar por excesso em otimização, ora você vai ter que fazer novas descobertas e tentar trazer aquilo para o seu negócio, mas também sem perder de vista a parte de otimização, a parte do curto prazo. Então é interessante porque isso afeta diretamente a liderança no sentido em que um dos papéis que o líder passa a ter numa organização que ele pretende que seja ambidestra é que o próprio líder aprenda a viver com contradições. Se o líder não aprende a viver com contradições, e eu já falei aqui sobre um livro do (Lord Martin) que fala muito sobre isso, a gente tem mania de querer fazer escolhas uma coisa ou outra, e esses tipos de problema mostram as duas coisas. Ou seja, se um líder não consegue manter que ele precisa de otimização, do exploit, mas ele precisa de exploração também, esse líder, de saída, já não será um líder capaz de cultivar o ambiente onde essa ambidestria, que no fundo é essa capacidade dessa organização ora tender para um lado, ora tender para o outro, essa ambidestria se desenvolver. Então, a mensagem final que eu queria deixar aqui é isso. Primeiro, vamos encarar esse conceito de ambidestria como um símbolo, como uma reflexão contínua, como algo que não deve sair da cabeça da liderança, que deve continuamente tentar viver com essas contradições. E a segunda lição é essa: a liderança tem que ser capaz de viver com essas contradições, tem que ser capaz de elucidar essas contradições para os seus liderados e aí você aumenta a chance de que aquela organização, nos seus mais diversos níveis, possa de fato ser ambidestra.
Szuster: Bom dia, boa tarde, boa noite, este é mais um episódio de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua organização. Pessoal, mais uma Enzima sobre aquele tema de líder nos bastidores. Sobre o qual eu venho comentando nos últimos Enzimas, eu li um capítulo interessante, que eu achei legal comentar aqui, uma reflexão. Um capítulo até denso, mas com uma reflexão que eu achei interessante. O autor falando desse conceito de ambidestria organizacional. E eu achei isso super interessante porque além da lição que a gente pode ter com esse próprio conceito, como que a gente tem que ter cuidado para que esses conceitos no mundo de negócios não virem clichês? O que eu estou querendo dizer com isso? Quando a gente fala de ambidestria organizacional é um conceito já antigo, criado por James March, para tentar mostrar que as organizações que iriam prosperar seriam aquelas que achariam um balanço entre conseguirem explorar muito bem o ambiente, no sentido de descobrir coisas novas, de inovar, et cétera, e ao mesmo tempo otimizar aquilo que elas fazem. O famoso explore versus exploit, no inglês. Então as organizações têm que lidar continuamente com esse tipo de contradição e os estudos mostram que as organizações que vão prosperar elas devem ser capazes de achar um balanço aí entre essas duas disciplinas, daí surgiu esse conceito de ambidestria. Mas o que eu achei interessante? O autor chama muita atenção para isso durante essa discussão. Ao mesmo tempo que esse conceito é importantíssimo, ele realmente é interessante, ele marcou o mundo de negócios, de estratégia, et cétera, a gente tem que tomar um cuidado com um conceito desse porque ele pode quase que ser redundante. Você pode quase querer dizer que uma empresa tem que ser capaz de lidar com essas contradições e ela tem que, então, ser ambidestra, e o ambidestro significa exatamente ser capaz de lidar com essas contradições. E, na prática, isso vai significar o quê? Então, o ponto aqui é que esta visão de ambidestria ela deve ser encarada muito mais como um símbolo, como uma reflexão contínua do que como o estado que a organização atua ou como uma mágica em quem a organização vira ambidestra. Uma empresa não deve pensar o seguinte: eu vou contratar, então, uma consultoria que vai me tornar ambidestra e agora eu tenho aqui essa estrutura que garante que eu seja ambidestro. Na verdade, esse conceito é muito mais de trazer à tona a questão da complexidade, a questão de que nesse ambiente de negócios onde as coisas variam muito, você ora vai ter que pecar por excesso em otimização, ora você vai ter que fazer novas descobertas e tentar trazer aquilo para o seu negócio, mas também sem perder de vista a parte de otimização, a parte do curto prazo. Então é interessante porque isso afeta diretamente a liderança no sentido em que um dos papéis que o líder passa a ter numa organização que ele pretende que seja ambidestra é que o próprio líder aprenda a viver com contradições. Se o líder não aprende a viver com contradições, e eu já falei aqui sobre um livro do (Lord Martin) que fala muito sobre isso, a gente tem mania de querer fazer escolhas uma coisa ou outra, e esses tipos de problema mostram as duas coisas. Ou seja, se um líder não consegue manter que ele precisa de otimização, do exploit, mas ele precisa de exploração também, esse líder, de saída, já não será um líder capaz de cultivar o ambiente onde essa ambidestria, que no fundo é essa capacidade dessa organização ora tender para um lado, ora tender para o outro, essa ambidestria se desenvolver. Então, a mensagem final que eu queria deixar aqui é isso. Primeiro, vamos encarar esse conceito de ambidestria como um símbolo, como uma reflexão contínua, como algo que não deve sair da cabeça da liderança, que deve continuamente tentar viver com essas contradições. E a segunda lição é essa: a liderança tem que ser capaz de viver com essas contradições, tem que ser capaz de elucidar essas contradições para os seus liderados e aí você aumenta a chance de que aquela organização, nos seus mais diversos níveis, possa de fato ser ambidestra.