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os agilistas

Suas decisões baseadas em dados – Parte II

Suas decisões baseadas em dados – Parte II

os agilistas
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Marcelo Schuster: Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é mais um episódio
de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua
organização.
Victor Pontello: Bom dia, boa tarde, boa noite. Eu sou Victor Pontello, head
de dados e analytics aqui na DTI, e na semana passada, no último Enzimas,
começamos a discutir sobre o porquê de tomar decisões com base em
dados. Quem não conferiu ainda o último Enzimas, confira. Você não vai se
arrepender. Outra pegadinha bem relacionada a essa primeira, é que a
nossa mente é muito capaz de criar relações causais entre ascoisasque
estão acontecendo, entre os fenômenos que a gente vê, e a partir dessas
relações causais, explicar, criar uma narrativa que explique aquela suposta
relação causal de uma maneira convincente. Isso faz o quê? Isso faz com
que a gente explique coisas complexas de uma maneira simplória e dá até
a ilusão da gente conseguir prever o futuro, já que é muito fácil entender
essa narrativa, entender essas relações causais do passado. Isso leva com
que a gente tenha um excesso de confiança na tomada de decisão e tome
decisões altamente complexas de uma maneira simplória. E um outro
aspecto bem interessante também que está totalmente relacionado a esses
outros que eu acabei de mencionar é que a nossa mente tem uma
dificuldade grande de perceber que faltam dados para tomada de decisão
ou desconfiar que esses dados podem não ser totalmente corretos ou
completos, e isso está diretamente relacionado ao conceito de ignorância
objetiva, que nada mais é do que a gente não buscar asinformações
necessárias para a tomada de decisão assertiva. Existem dois problemas,
um é não ter essas informações e o outro é não buscar as informações, e
não perceber que a gente poderia implementar, melhorar a tomada de
decisão através da busca dessas novas informações, desses novos dados.
Esses dois problemas impactam a tomada de decisão assertiva, e o
problema é que a nossa mente naturalmente não percebe que faltam essas
informações, e aí tem aquela questão do excesso de confiança. E esse
excesso de confiança em um mundo VUCA altamente incerto, altamente
controverso, altamente volátil, faz com que alguns riscos que poderiam ser
mitigados não sejam, e que essas decisões levem a empresa a problemas
futuros. Por isso que é nesse mundo de incertezas mais importante ainda a
tomada de decisão com base nos dados. Para levar essa discussão para um
lado um pouco mais objetivo agora no final, existem dois tipos de decisões
que asiniciativasdedadospodemajudarbastanteasempresas. Oprimeiro
é na descoberta de insights e oportunidades nada óbvias dentro do
contexto da empresa, um clássico nesse aspecto para exemplificar é
quando descobriu-se que pessoas que compram fraldas tendem a comprar
cerveja, e a partir daí posicionou-se as fraldas próximas das cervejas ou viceversa, de forma que facilitasse essa compra e aumentasse o ticket médio
do supermercado. Isso é uma análise altamente complexa, que dificilmente
um analista ou uma pessoa observando os dados ali de compra e venda dos
clientes conseguiria chegar a essa conclusão, e isso foi possível através da
análise dos dados e na utilização efetiva dos dados como um ativo
estratégico. Outro tipo de tomada de decisão em que iniciativas de dados
são muito bem-vindas e conseguem gerar bastante valor rapidamente é no
contexto de tomada de decisões repetidas, em que um pouco de melhoria
nessa tomada de decisão já representaria ao longo prazo uma melhoria
significativa na produtividade da empresa. Por exemplo, quanto que eu vou
produzir no próximo mês ou quanto de matéria prima eu preciso ter daqui
a duas semanas para eu conseguir continuar a minha produção, ou para eu
conseguir vender o que eu tenho ali no meu estoque. São tomadas de
decisões recorrentes no processo em que a utilização e a melhoria, mesmo
que pequena nessa tomada de decisão, já representaria um ganho em
escala muito grande para essas organizações. No final das contas, para
finalizar essa série de Enzimas, eu gostaria de ressaltar que a tomada de
decisão data driven e a maturidade analítica das empresas não é algo que
acontece da noite para o dia, e não é algo sim ou não, não é algo zero ou
um, é algo que vai gradativamente crescendo e cada vez mais que as
tomadas de decisões com base em dados são feitas na empresa, elas vão
provando o seu valor, vão mudando a cultura da empresa e vão fazendo
com que a tendência de aumento dessas iniciativas aumentem dentro
daquele ambiente organizacional. Sendo assim, finalmente, por que tomar
decisões com base em dados? Tomando decisões com base em dados a
gente consegue mitigar os vieses intuitivos, a gente consegue aumentar o
nosso poder cognitivo e a gente consegue aumentar a assertividade da
tomada de decisão. Os dados de alta qualidade organizados de uma
maneira que facilite o trabalho analítico em cima deles facilitam com que
aspessoasenxerguemmelhoroqueestáacontecendoefacilitamatomada
de decisão mitigando todas aquelas armadilhas cognitivas que a gente
comentou durante esses episódios, e fazem com que a empresa acerte mais
na tomada de decisão. Além disso, ter dados de qualidade e organizados de
uma maneira que facilite asatividadesanalíticascomessesdados
democratiza a possibilidade de tomada de decisão dentro da organização
como um todo, de uma maneira que pessoas de diferentes contextos com
acesso aos mesmos dados tenham capacidade de tomar asmesmas
decisões. Então não fica tudo na mão só de uma pessoa que é o tomador
de decisão efetivo, mas essa decisão pode ser tomada em diferentes áreas
da empresa, aumentando a escalabilidade desse processo decisório que
acontece dentro da organização.
Marcelo Schuster: Bom dia, boa tarde, boa noite. Este é mais um episódio
de Enzimas, breves reflexões que te ajudam a catalisar o agilismo em sua
organização.
Victor Pontello: Bom dia, boa tarde, boa noite. Eu sou Victor Pontello, head
de dados e analytics aqui na DTI, e na semana passada, no último Enzimas,
começamos a discutir sobre o porquê de tomar decisões com base em
dados. Quem não conferiu ainda o último Enzimas, confira. Você não vai se
arrepender. Outra pegadinha bem relacionada a essa primeira, é que a
nossa mente é muito capaz de criar relações causais entre ascoisasque
estão acontecendo, entre os fenômenos que a gente vê, e a partir dessas
relações causais, explicar, criar uma narrativa que explique aquela suposta
relação causal de uma maneira convincente. Isso faz o quê? Isso faz com
que a gente explique coisas complexas de uma maneira simplória e dá até
a ilusão da gente conseguir prever o futuro, já que é muito fácil entender
essa narrativa, entender essas relações causais do passado. Isso leva com
que a gente tenha um excesso de confiança na tomada de decisão e tome
decisões altamente complexas de uma maneira simplória. E um outro
aspecto bem interessante também que está totalmente relacionado a esses
outros que eu acabei de mencionar é que a nossa mente tem uma
dificuldade grande de perceber que faltam dados para tomada de decisão
ou desconfiar que esses dados podem não ser totalmente corretos ou
completos, e isso está diretamente relacionado ao conceito de ignorância
objetiva, que nada mais é do que a gente não buscar asinformações
necessárias para a tomada de decisão assertiva. Existem dois problemas,
um é não ter essas informações e o outro é não buscar as informações, e
não perceber que a gente poderia implementar, melhorar a tomada de
decisão através da busca dessas novas informações, desses novos dados.
Esses dois problemas impactam a tomada de decisão assertiva, e o
problema é que a nossa mente naturalmente não percebe que faltam essas
informações, e aí tem aquela questão do excesso de confiança. E esse
excesso de confiança em um mundo VUCA altamente incerto, altamente
controverso, altamente volátil, faz com que alguns riscos que poderiam ser
mitigados não sejam, e que essas decisões levem a empresa a problemas
futuros. Por isso que é nesse mundo de incertezas mais importante ainda a
tomada de decisão com base nos dados. Para levar essa discussão para um
lado um pouco mais objetivo agora no final, existem dois tipos de decisões
que asiniciativasdedadospodemajudarbastanteasempresas. Oprimeiro
é na descoberta de insights e oportunidades nada óbvias dentro do
contexto da empresa, um clássico nesse aspecto para exemplificar é
quando descobriu-se que pessoas que compram fraldas tendem a comprar
cerveja, e a partir daí posicionou-se as fraldas próximas das cervejas ou viceversa, de forma que facilitasse essa compra e aumentasse o ticket médio
do supermercado. Isso é uma análise altamente complexa, que dificilmente
um analista ou uma pessoa observando os dados ali de compra e venda dos
clientes conseguiria chegar a essa conclusão, e isso foi possível através da
análise dos dados e na utilização efetiva dos dados como um ativo
estratégico. Outro tipo de tomada de decisão em que iniciativas de dados
são muito bem-vindas e conseguem gerar bastante valor rapidamente é no
contexto de tomada de decisões repetidas, em que um pouco de melhoria
nessa tomada de decisão já representaria ao longo prazo uma melhoria
significativa na produtividade da empresa. Por exemplo, quanto que eu vou
produzir no próximo mês ou quanto de matéria prima eu preciso ter daqui
a duas semanas para eu conseguir continuar a minha produção, ou para eu
conseguir vender o que eu tenho ali no meu estoque. São tomadas de
decisões recorrentes no processo em que a utilização e a melhoria, mesmo
que pequena nessa tomada de decisão, já representaria um ganho em
escala muito grande para essas organizações. No final das contas, para
finalizar essa série de Enzimas, eu gostaria de ressaltar que a tomada de
decisão data driven e a maturidade analítica das empresas não é algo que
acontece da noite para o dia, e não é algo sim ou não, não é algo zero ou
um, é algo que vai gradativamente crescendo e cada vez mais que as
tomadas de decisões com base em dados são feitas na empresa, elas vão
provando o seu valor, vão mudando a cultura da empresa e vão fazendo
com que a tendência de aumento dessas iniciativas aumentem dentro
daquele ambiente organizacional. Sendo assim, finalmente, por que tomar
decisões com base em dados? Tomando decisões com base em dados a
gente consegue mitigar os vieses intuitivos, a gente consegue aumentar o
nosso poder cognitivo e a gente consegue aumentar a assertividade da
tomada de decisão. Os dados de alta qualidade organizados de uma
maneira que facilite o trabalho analítico em cima deles facilitam com que
aspessoasenxerguemmelhoroqueestáacontecendoefacilitamatomada
de decisão mitigando todas aquelas armadilhas cognitivas que a gente
comentou durante esses episódios, e fazem com que a empresa acerte mais
na tomada de decisão. Além disso, ter dados de qualidade e organizados de
uma maneira que facilite asatividadesanalíticascomessesdados
democratiza a possibilidade de tomada de decisão dentro da organização
como um todo, de uma maneira que pessoas de diferentes contextos com
acesso aos mesmos dados tenham capacidade de tomar asmesmas
decisões. Então não fica tudo na mão só de uma pessoa que é o tomador
de decisão efetivo, mas essa decisão pode ser tomada em diferentes áreas
da empresa, aumentando a escalabilidade desse processo decisório que
acontece dentro da organização.

Descrição

Você analisa os dados antes de tomar decisões de negócio? Na segunda parte do nosso Enzimas, Victor Pontello, Head de Data e Analytics na dti digital, continua a reflexão sobre como a prática do Data Driven no dia a dia pode resultar em escolhas mais precisas e que geram real valor para a sua organização. Dá o play e confira a Parte II! Quer conversar com Os Agilistas? É só mandar sua dúvida/sugestão para @osagilistas no Instagram ou pelo e-mail osagilistas@dtidigital.com.br que nós responderemos em um de nossos conteúdos! See omnystudio.com/listener for privacy information.