Dando sequência aos episódios dos princípios, no episódio #158, o bate-papo se volta para outros novos princípios fundamentais. Eles são: praticantes pragmáticos, questão de honra, formação de times, proximidade e conectividade, e aprender a aprender.
Praticantes pragmáticos
Este princípio afirma que os aprendizados são sempre sustentados por conhecimento teórico por meio do estudo, mas nunca desvinculado da prática e do pragmatismo. Ou seja, é preciso aprender através da prática contínua, do foco, da reflexão dos pontos positivos e negativos, do que funcionou e do que não funcionou.
O conhecimento teórico é essencial para que o resultado seja positivo. Entretanto, só ele não basta. É preciso que haja uma interseção com a execução, que é uma parte fundamental do processo. Talvez, até seja uma das mais importantes. Isso porque, é através da prática que você vai ter certeza que tudo vai funcionar como você planejou no papel. Ela materializa o conhecimento e permite a formação de novas ideias.
”A prática existe para justamente distanciar aquilo que é possível e não é possível no seu contexto e para você aprender.”
Questão de honra
Este princípio é bem simples: cumprimos o nosso compromisso essencialmente porque queremos, pela questão de honra. É uma escolha deliberada de fazer aquilo que você quer. Uma pessoa honrada quer entregar resultados positivos e bem feitos porque ela assume responsabilidade pelas suas tarefas.
Um bom ambiente de trabalho faz com que os indivíduos sejam assim: eles anseiam ser responsáveis, porque por mais difícil que seja, é prazeroso cumprir compromissos e ser honrado. O resultado gera satisfação e orgulho, sentimentos que ninguém pode tirar de você.
Formação de times
Uma maneira de enxergar o mundo é de que times geram valor. Ninguém produz valor sozinho. Por isso, é essencial formar times em uma empresa. Não obstante, esses grupos devem estar unidos para criar soluções em conjunto com o objetivo de ter um resultado positivo.
Atualmente, o conhecimento de que os times são a unidade de valor e o lugar onde deve ser investido melhorias está sendo ampliado. Isso se deve ao fato da criação trazer benefícios para as empresas, como por exemplo a colaboração entre as pessoas. Além de que tira o peso de um indivíduo ser encarregado de múltiplas tarefas sozinho.
Em termos de saúde mental, também é muito mais benéfico: na hora de comparar o que está em jogo são os contrastes entre os times e não entre cada indivíduo. O que é mais saudável, visto que gera uma competição benigna, menos pressão para uma única pessoa e dentro do time cada um ajuda o outro.
Proximidade e conectividade
Este princípio acrescenta ao de cima. Grandes times são aqueles que os membros se complementam e colaboram genuinamente. Os participantes se cuidam, não são implacáveis uns com os outros. Para isso tudo ocorrer, a premissa básica é que todos devem se conhecer não como colegas de trabalho, mas como pessoas. A proximidade e conectividade entre cada um é um elemento fundamental para o estabelecimento de grandes relações e times.
”Um grande time consegue ter uma inteligência coletiva muito grande. Ele junta aquela complementaridade e a diversidade de todo mundo, traz uma série de informações para dentro. O time amplifica muito a inteligência.”
Para ter um time de alta performance é preciso que haja confiança. Para isso, a conectividade e proximidade são necessárias.
Aprender a aprender
Os times se aprimoram à medida em que aprendem a aprender. Eles possuem um alto nível de engajamento e confiança entre seus membros. A partir disso, eles realizam profundas e honestas reflexões sobre a realidade que enfrentam.
O líder deve atuar de forma oblíqua. Ou seja, ele precisa criar um ambiente em que os times estejam realmente aprendendo e tendo condições para que isso aconteça.
É importante refletir que, mesmo que algum desses princípios pareça óbvio, por que será que ele não ocorre em uma determinada empresa? Quer saber mais sobre eles e por que são tão fundamentais? Então, ouça o episódio do podcast completo agora mesmo!