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Como é trabalhar com desenvolvimento de produto?

Nesse artigo, traremos o conteúdo apresentado pelo criador do podcast Product Guru´s Paulo Chiodi no Enzimas #89 de Os Agilistas. Iremos compartilhar com vocês, alguns pontos importantes para trabalhar com desenvolvimento de produto! 

Primeiramente: não existe fórmula 

No ano de 2020 vivenciamos um boom na área de produto. Isso aumentou ainda mais no ano de 2021. Devido a isso, hoje encontramos um grande volume de conteúdos sobre essa área.  

Mas se você pretende migrar ou quer se desenvolver mais nessa área, saiba que a verdade é: não existe fórmula. Esse é o primeiro passo, não existe certo ou errado.  

1- Contexto 

O mundo é formado por contextos e a área de produto não escapa disso. O que vai ditar o que funciona ou não para o seu negócio, é o contexto que se insere.  

Por exemplo, algo que funciona para uma telecom, não funcionará com uma fintech. Isso se deve justamente ao contexto em que cada uma se encontra. Mas o que constitui um contexto?  

Incluso nesse tema estão: os valores, visão, propósito, ambiente, pessoas, mentalidade, processos e estratégias. Obviamente, esses quesitos variam de empresa para empresa.  

Tendo isso em mente, partimos para nosso próximo ponto.  

2- Pensamento ou senso crítico 

Para que se entenda um contexto, é preciso questionar. Mas, com questionar, não estamos dizendo para questionar a capacidade de quem fala. Mas sim, se o que está sendo dito se encaixa com a realidade.

No entanto, agora, temos algumas expectativas para quebrar.

3- Trabalhar com produto não é glamouroso

Essa é a parte que muitos não contam. Como citamos anteriormente, o boom da área de produto gerou uma visão distorcida. A realidade é que trabalhar com produto não tem glamour e nem é ‘as mil maravilhas’ que te disseram.

Produto em empresas de consultoria de TI: a realidade

É um trabalho cansativo, estressante e que vai tomar muito do seu tempo. Não se engane pelo que vendem por aí, a realidade é bem mais embaixo.

4- Menos é mais

Como diz o Chefe Fogaça: menos é mais. É normal que haja uma empolgação para aplicar tudo o que foi aprendido à risca. Mas como disse Pablo Silva em um dos episódios do Product Guru’s: “se você já sabe qual é o problema, precisa mesmo fazer um discovery?”

Às vezes, a resposta está dentro da própria empresa. Mas onde?

Ela está na célula de atendimento, call center, SAC, Central de Relacionamento – o nome que quiser. Embora seja muitas vezes ignorada por pessoas de produto, é muito valiosa. Por isso, o menos é mais.

Um exercício básico é pegar um relatório dos motivos das ligações. Você terá ali um top 10, mostrando a motivação pela qual os clientes ligam para a sua empresa. Mas qual é o próximo passo?

5- O importante é mexer o ponteiro

Agora que temos o relatório, podemos fazer uma análise de custo: quanto a empresa paga por ligação? Multiplicando pela quantidade de ligações no mês e você terá o custo que a empresa tem só com atendimento.

Com essas informações, você pode tanto de ajudar o cliente, facilitando alguns serviços, quanto gerar save para a empresa. Isso seria uma simples análise de impacto financeiro, de qual oportunidade é a melhor para a empresa.

Ao final do dia, não importa qual foi o processo, ferramenta ou prática que você usou. O que os Stakeholders, Diretoria e board querem, é ver as coisas andarem.