pessoa estudando no computador
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O agilismo e o aprendizado contínuo

O mundo ágil fala muito sobre reconhecer a complexidade do mundo, e ser capaz de se adaptar a ele. Mas como isso se traduz na escala do indivíduo? Como nos adaptar através do aprendizado contínuo?

Antes de mais nada, não é novidade que o mercado de trabalho tem se transformado muito nos últimos anos. Em outras palavras, isso vem ocorrendo por uma série de fatores: necessidade de ambientes mais diversos, surgimento de novas funções e carreiras, adaptação ao mundo pós pandêmico, entre outros.

Assim como o mercado, os colaboradores também precisam se adaptar através do aprendizado contínuo. E é sobre isso que discutimos no nosso Enzimas #145 – Empresas ágeis como fontes para o aprendizado contínuo. Ouça o episódio ou leia os principais insights que retiramos dessa conversa:

Não pare de aprender!

Primeiramente, devemos deixar claro que o aprendizado que estamos aqui discutindo não é necessariamente o de um um ensino formal. Pelo contrário, acreditamos muito em outras formas de aprendizado:

  • leituras (literatura e técnicas);
  • consumo de podcasts;
  • participação em palestras e eventos;
  • pesquisas diversas;
  • trocas de conhecimento entre estruturas.

Inclusive, veja aqui algumas das nossas indicações de livros e outros conteúdos!

Em segundo lugar, aprendizado é muito importante para a carreira e para se manter relevante no mercado. Mas a busca pelo conhecimento vai muito além do ambiente de trabalho. Ela contribui para o ganho de competências importantes para desenvolvimento pessoal.

Como empresas ágeis são fontes para o aprendizado contínuo?

Quando falamos de implementar o agilismo em uma empresa, é necessário uma mudança de mindset dos colaboradores. E isso é tão importante quanto adotar as metodologias e estruturas ágeis. Portanto, devemos sempre buscar um ambiente com aceitação de erros.

Quando um time erra, ele analisa a situação e busca a resolução do problema por meio de novas soluções. E daí surge a inovação. Por isso, incorporar práticas de teste e experimentação contribuem para que o time faça certo o produto, e faça também o produto certo.

Veja o que Eduarda Cure, uma colaboradora da dti digital diz:

“Eu acredito que, principalmente aqui na dti, se a gente for olhar dentro do nosso contexto, eu acho que tem um incentivo muito grande a de troca de aprendizado. O agilismo está presente na nossa cultura, e isso facilita com que se aprendizado aconteça.


Por exemplo, a gente tem uma cultura muito forte de poder errar, de falar que está errado, de conseguir movimentar o erro e conseguir aprender a partir dele, e não de ser algo que vai ter um julgamento através desse erro. Então esse apoio que é recebido a partir do erro é importante para a pessoa buscar o aprendizado e colocar ele em prática.

Desenvolvimento com autonomia

Outro princípio importante do agilismo é a autonomia dos times e dos colaboradores. E essa autonomia também incentiva o aprendizado contínuo. Este princípio diz respeito a deixar as pessoas livres para se desenvolver em direção a uma trajetória própria.

Além disso, as metodologias ágeis permitem incorporar na rotina do time o hábito de pesquisar e buscar aprender novos assuntos. No caso da dti digital, por exemplo, nós temos uma série de ritos baseados justamente no aprendizado contínuo. São eles: clube do livro, learning loops, KTs (knowledge transfer), encontros de guildas e techshots, além do programa de mentoria.