Neste post, baseado no nosso Enzimas 76 – Breve comparação entre empresas tradicionais e ágeis, listamos 8 diferenças entre metodologia ágil e tradicional. Se você quer entender de uma vez por todas que colocar o cliente no centro do negócio é o caminho, continue lendo.
Em primeiro lugar, sabemos que os ‘novos tempos’ do qual ouvimos falar nas tendências, chegaram mais rápido do que a gente imaginava. Nesse sentido, a pandemia obrigou os negócios a se adaptarem e quem sempre teve uma cultura resistente à mudança, fechou às portas.
Quem tem o ágil como cultura, está acostumado a testar rápido e errar rápido, ou seja, muda facilmente diante das adversidades. Por isso, nós listamos abaixo 8 diferenças entre a metodologia ágil e tradicional para te inspirar em sua jornada, confira:

1- Lucro e o propósito devem se complementar
As empresas que ainda estão lutando com a mudança, tendem a ter como principal razão para continuar, o lucro. Sabemos que lucrar é necessário para que o negócio prospere, mas será que é o mais importante sempre?
Quando falamos em empresas que prosperam e tem o agilismo como cultura, o que leva o negócio para frente é o propósito. A partir dessa característica, geramos valor para o cliente, que acredita na solução construída, fazendo sua empresa crescer junto. Precisamos pensar além das entregas.
2- A autonomia faz diferença
Outro ponto que diferencia uma empresa ágil de uma tradicional é a estrutura. Nas empresas com modelos tradicionais, vemos a hierarquização como base. Essa estrutura acaba por atrasar processos e coloca limites em processos de inovação.
Já uma estrutura em rede, permite um trabalho em conjunto focado na solução que se quer alcançar. As decisões são baseadas em dados, o que dá mais autonomia para o time realizar suas funções. Além disso, entendemos que cada um é responsável pelo seu papel no time. Como consequência, evitamos “podar” os profissionais.
3- Fórmulas nem sempre dão certo
Quando falamos em formas de trabalho, as empresas tradicionais são orientadas a processos, ou seja, na maioria das vezes, o mesmo raciocínio é utilizado para desenhar diferentes soluções. Em contrapartida, em organizações ágeis o foco é nas pessoas, tanto nas que constroem o produto, quanto as que contratam.
Ter as pessoas no foco traz personalidade para o negócio, afinal, elas estão livres para criar um resultado focado no que o cliente precisa. O produto certo está ligado a empatia, onde a cultura custumer centric é levada a sério, além da redução de custos de produção.
4- A liderança influencia no time como um todo
Olhando para o estilo de liderança, temos uma grande diferença entre o modelo tradicional e o ágil. O primeiro tem líderes direcionadores, ou seja, eles sentem a necessidade de controlar e direcionar os funcionários, o que causa limitação.
Já o segundo modelo tem o que chamamos de líder jardineiro. Seu trabalho aqui é empoderar, dar autonomia e mostrar ao funcionário que ele é a autoridade para realizar aquela função, por isso ele está ali. O líder jardineiro não quer ser “maior” que o colega, na verdade, ele quer passar confiança para que o time realize suas funções da forma que achar melhor para o cliente, pois eles são os especialistas ali.
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5- A organização dos times
Falando da organização dos times, quando estamos em uma empresa tradicional, é comum vermos as pessoas com papéis únicos e habilidades específicas. Porém, quando vamos para organizações ágeis, a coisa é bem diferente.
Nelas, o time é multidisciplinar, ou seja, são especialistas em tarefas que se complementam e conseguem sozinhos entregar um produto. Em contrapartida, se engana quem acha que a rotina é sempre igual. Times multidisciplinares conversam entre si e estão abertos para aprender outras funções, o que torna o colaborador mais flexível e a solução mais assertiva e completa.
6- Eficiência x entrega de valor
Se engana quem acha que agilismo é sinônimo de rapidez. Agilismo é sinônimo de estratégia e geração de valor. As empresas ágeis tem grande foco em produzir o produto que o cliente precisa para resolver os seus problemas. Por isso, seu foco acaba sempre sendo geração de valor e como consequência, os processos se tornam mais eficientes.
Já em empresas tradicionais, vemos que na maioria das vezes a métrica mais avaliada é a eficiência, mas de que adianta fazer algo em tempo recorde, se não for o que o cliente precisa? Será que realmente temos a economia de tempo nesse caso?
7- Governança como uma das principais diferenças entre a metodologia ágil e tradicional
A governança consegue resumir bem quando falamos em diferenças entre as empresas tradicionais e ágeis. As primeiras, são orientadas ao compliance, ou seja, a seguir regras simplesmente porque estão definidas e ponto.
Já em empresas que estão prosperando, o foco está nos princípios que norteiam a trajetória personalizada de cada caminho. Por isso, a geração de valor é a consequência de um processo ágil, afinal, cada caminho é diferente um do outro.
8- O papel da tecnologia
Em um mundo em que a transformação digital é realidade, as empresas que têm resistência à mudança, tem a tecnologia de uma forma mais tática, ou seja, mais nichada. Já as empresas que prosperam, têm a tecnologia como ferramenta estratégica para resolver as mais diversos problemas.
O foco acaba sempre sendo a facilitação da vida do usuário final, agilizando os processos do cliente.
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