
Como ser um líder ágil para conduzir seu time ao sucesso? A resposta pode ser diferente do que você imagina: trabalhe a ineficiência.
Dizer que a ineficiência precisa ser aplicada em alguns momentos da liderança ágil pode parecer um paradoxo, mas te ajudamos a entender esse processo! Desse modo, acompanhe esse conteúdo do Enzimas #125 de Os Agilistas, em que Vinícius Paiva, COO da dti digital, conversa sobre fazer certo as coisas ou fazer as coisas certas.
O paradoxo da liderança ágil
Precisamos ter um certo nível de ineficiência. Quando você está lidando com o convencimento de pessoas, com mudança cultural, mudança de comportamento, aplicação de novas práticas, ela se torna necessária. Isto é, está na natureza humana ser, de certa forma, cético.
Então, quando tentam convencer que um tipo de prática é melhor do que o conforto, é instinto ser cético em relação a isso. Desse modo, a tendência é o ceticismo quando é dito “use essa metodologia”, ou: “use essa prática”. Principalmente quando está relacionado aos “comos” e não aos “porquês”.
Eficácia vs. entendimento
Quando um time ou uma pessoa quer definir uma nova prática, como uma forma de testar software ou de organização do backlog, eles estão extremamente convencidos daquilo e das suas vantagens. Nesse contexto, a eficiência está em chegar e se impor. Por exemplo, dizer “faça isso” ou “assim vai dar certo” e ponto final.
Entretanto, o processo de adoção de uma nova ideia em muitos casos é extremamente complexo. Logo, o processo de convencimento conduzido por uma boa liderança ágil precisa ser vivenciado com alguns exemplos práticos, como dinâmicas que façam a pessoa percorrer o caminho de entendimento.
Na vida real
Na dti, há o que chamamos de Operation Canvas, que é uma ferramenta de operações com as melhores práticas que um time deveria seguir. Muitas vezes, o líder eficiente já tem uma convicção muito forte de que um determinado tipo de Canvas é o resultado final.
Porém, se construído em conjunto com o time, seria um Canvas melhor elaborado, com estruturas mais complexas. Dessa forma, torna-se importante que o bom líder agilista viva o processo de construção junto com o time, mesmo que isso seja visto, a primeiro modo, como ineficiente.
Com isso, essa forma de conduzir o time a uma decisão baseado nas influências da liderança é, paradoxalmente, mais efetiva.
Seja ineficiente!
Em síntese, é muito mais efetivo, no final das contas, explicar os porquês das coisas para as pessoas, as intenções por trás. Nesse caso, é mais difícil terem discordâncias da proposta. Agora, a execução é algo que deve ser definido pelo time, mesmo que a liderança já saiba qual a melhor prática.
Ou seja, normalmente é mais efetivo seguir um caminho muito mais ineficiente.
Para saber mais sobre diversos tópicos que envolvem uma liderança ágil, acesse os nossos episódios e escute as dicas de especialistas do mercado!